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Coritiba e Operário foram os únicos times vencedores das primeiras rodadas e assumiram a liderança do campeonato. Pelos critérios do regulamento, o Coxa está na ponta e, consequentemente, rumo à conquista do, ao mesmo tempo, execrado e ambicionado supermando.

Ponta Grossa foi coberta pelos cores alvinegras, já que o Fantasma constitui-se em parte integrante da cidade e força viva no coração do torcedor. Au­­mentou a expectativa em torno da sua estreia no estádio de Vila Oficinas, cujo gramado passa por completa remodelação com atraso nas obras.

O Operário possui fervorosa torcida, que está preparando a maior festa para o primeiro jogo em casa, na volta à Primeira Divisão.

Na vitória obtida dentro da Arena da Baixada, o time de Norberto Lemos soube aproveitar antigas e graves deficiências defensivas do Atlético e virou o placar com estilo.

O Coritiba, que ganhou muito com a contratação do meia Rafinha, começou a competição bem condicionado fisicamente e focado na conquista do título, cometendo o mínimo de erros que são comuns no início da temporada.

Nem mesmo o esforço do Rio Branco, que levou bom público ao estádio mantendo a tradição em Paranaguá, foi suficiente para inibir o time de Ney Franco. Os jogadores do Coxa vêm demonstrando muita união e vontade real de recuperar a péssima imagem deixada no ano passado.

Apreensão

A torcida atleticana deixou a Arena da Baixada apreensiva, diante das desconcertantes primeiras apresentações. Com certa animação no primeiro tempo, mas fisicamente desfigurado na etapa complementar, o time não resistiu ao Toledo e sucumbiu diante do Operário. Mas tão grave quanto o mau estado físico da maioria dos atletas, preocupa os atleticanos os equívocos do técnico Antônio Lopes em suas opções, tanto na escalação quanto nas mudanças processadas.

Se o próprio técnico admitiu que o atacante Marcelo entrou bem, por qual razão ele tem insistido com o dispersivo Wallyson ou com o limitado Patrick?

Claro que o técnico deve andar de cabeça quente com a perda de Alex Mineiro e Paulo Baier, que se juntaram a Claiton e Alex Sandro no departamento médico. Resta a esperança nas estreias de Tartá e dos veteranos colombianos, além do retorno de Valencia.

Para resolver o crônico problema da falta de gols, a torcida chegou a sonhar com Borges, Herrera e até Obina, mas vai ter de contentar-se com Bruno Mineiro, a maior aposta da diretoria. Se o Furacão não conseguir ganhar do Serrano é capaz de entrar em crise logo na terceira rodada do Campeonato Para­naense. Um re­­corde, sem dúvida.

EFABULATIVO: Elevador lotado em dia de clássico no Maracanã descendo do terceiro andar. Parou no segundo e uma moça ia desistindo de embarcar quando alguém gritou lá de dentro:

- Pode entrar que só tem pessoas levianas aqui dentro...

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