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O Avaí não vencia há sete jogos e o Atlético vinha de uma vitória sobre o Internacional, motivos mais do que suficientes para animar a torcida rubro-negra que se fez representar em Florianópolis. No campo, entretanto, um papelão do time que levou uma goleada logo no primeiro tempo por não ter, inexplicavelmente, se preparado para o jogo revestido de caráter decisivo.

Faltou estratégia de jogo, faltou aplicação, faltou envergadura técnica e o Furacão foi liquidado pelo Avaí nas falhas individuais, começando pelo frango do goleiro Renan Rocha no primeiro gol. O resto foi consequência e o segundo tempo deu sono, pois a equipe catarinense mesmo vencendo mostrou pouco talento e o Atlético, com um jogador a menos, arrastou-se em campo, indicando que o rebaixamento está se tornando praticamente inevitável.

Fama caseira

Após jogar bem e vencer com tranquilidade o Grêmio, no Alto da Glória, o Coritiba reacendeu a esperança de continuar lutando por uma vaga na Libertadores. Entretanto, mesmo a atuação segura e com direito a belo gol de Marcos Aurélio, que demonstrou categoria na finalização ao aproveitar o rebote do goleiro Victor no chute forte desferido por Leo Gago, fez com que muitos torcedores recordassem da fama caseira do time coxa-branca.

Ou seja, ninguém deseja que o Coxa fique com o rótulo de time que só joga bem e vence em casa, não mostrando a mesma desenvoltura como visitante.

O próprio técnico Marcelo Oliveira, sempre criterioso na preparação e equilibrado em suas avaliações após os jogos, demonstrou certo incômodo com a performance da equipe quando está longe do calor da torcida.

O teste com o Fluminense, no Engenhão, passou a merecer toda a atenção do alto comando alviverde. Será uma nova oportunidade para o Coritiba mostrar futebol de qualidade e somar pontos importantes também quando se apresenta longe da sua torcida.

Sem ilusões

Ninguém de sã consciência alimenta algum tipo de ilusão dentro da Vila Capanema. Dos dirigentes aos funcionários administrativos, passando pela comissão técnica, jogadores e, principalmente, torcedores, existe o consenso de que a classificação tornou-se inviável e o negócio é manter-se na série B para tentar melhor sorte no ano que vem.

Nem mesmo o bom rendimento do time e o triunfo sobre o ASA, sexta feira, conseguiram sensibilizar os tricolores, cada vez mais agitados com a sucessão presidencial e, sobretudo, um novo perfil gerencial no departamento de futebol profissional.

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