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Apresentando bom futebol na primeira fase do jogo e tirando proveito da reduzida condição técnica do adversário, o Paraná confirmou a classificação na Libertadores. O gol mais bonito foi o primeiro, assinalado por Egídio após um lançamento primoroso de Dinélson. Egídio recebeu a bola, limpou o lance e finalizou com categoria.

E, pelo volume de jogo e pelas facilidades encontradas, poderia ter ampliado o placar na etapa inicial, mas perdeu muitos gols. No segundo tempo diminuiu o ritmo, cedeu espaço ao Maracaibo, sofreu um gol e administrou até o apito final.

A torcida assustou-se com a falta de ambição da equipe e, mesmo com vaga a nas oitavas-de-final, não gostou do espetáculo de baixa qualidade no segundo tempo.

Disco velho

Ferreira marcou um golaço e a torcida atleticana imaginou que, finalmente, festejaria uma vitória fora de casa. Mas não deu nem tempo para comemorar e a defesona entregou o ouro novamente. E entregou mais duas vezes, com a inestimável colaboração do goleiro Cléber, para não deixar dúvidas quando à sua indigência técnica.

A zaga do Atlético parece um disco velho, repetitivo, riscado, rouquenho e que só irrita quem ouve. Agora só resta baixar o preço do ingresso de novo, pedir a ajuda da torcida e se ralar para tentar reverter a vantagem do Atlético Goianiense.

O desafio

A escalação do atacante Henrique Dias é sinal de que Macuglia anda preocupado com a carência ofensiva e vinha pedindo há tempos um companheiro para Keirrison. O ex-atacante paranista não chega a ser um assombro, como se dizia no passado, mas é jogador de qualidade e deve adaptar-se ao Coxa.

O Coritiba pode alcançar resultado satisfatório frente ao Botafogo, mesmo reconhecendo o bom momento do representante carioca, da mesma forma que pode reverter a vantagem tomada pelo Paranavaí no domingo. Em torneios pelo sistema de mata-mata tudo é possível. O maior desafio será o Campeonato da Segunda Divisão.

Um pouco mais à frente é que o Alviverde terá o grande teste do ano, não só pelo seu atual estágio mas pelas condições dos principais concorrentes. Confesso que fiquei impressionado com o padrão de jogo mostrado por alguns adversários, especialmente do interior paulista.

A Ponte Preta fortaleceu-se tanto quanto o São Caetano, o Paulista, o Barueri ou a Lusa. E existem adversários fortes de outros estados também. Tenho a impressão de que ficou mais complicado neste ano do que no campeonato passado, quando o Coxa acabou desperdiçando chances reais de subir.

Vamos acompanhar o desenvolvimento das próximas partidas para sentir o pulso do time, que tem se esforçado para acertar e entrar como forte candidato no grande desafio de voltar a Primeira Divisão.

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