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Os três grandes clubes começaram a temporada aos trancos e barrancos e disso aproveitaram-se os times do interior, que passaram a ocupar as primeiras colocações do campeonato.

Devagar, mesmo sem empolgar o público, a dupla Atletiba reabilitou-se e pulou para a ponta da tabela de classificação, indicando que passará à próxima fase.

O Paraná, entretanto, marcou passo e começa a lutar contra o mico-preto. Sim, representa legítimo mico-preto ficar de fora de um campeonato que classifica quatro clubes em cada grupo.

O time perdeu e a diretoria desancou para valer a arbitragem, mas percebeu que tudo continua como dantes no quartel da Federação Paranaense de Futebol. Agora, diante de novo tropeço, chegou a vez de enquadrar os jogadores num padrão de mais responsabilidade. De maior consciência profissional. Barbieri assumiu uma parada que é a de exigir mais empenho de todos para que se evite a eliminação do Paraná pelo quarto ano consecutivo das fases decisivas do campeonato.

Dependência da Arena

Jogando na Arena e empurrado pela torcida, o Atlético retomou o caminho das vitórias, mesmo apresentando futebol de baixo nível técnico, vive a fantasia que se criou em torno do alemão Lotthar Matthäus.

Entendam fantasia no sentido de encantamento e de festa, pela euforia da torcida em torno do novo técnico e pelo inusitado que representa um europeu no comando do time. De agora em diante, analistas e torcedores começam a deixar o clima alegórico de lado e passam a observar com mais atenção o trabalho de Matthäus como organizador e estrategista.

O jogo de amanhã, o primeiro do alemão fora de casa e sem o calor da torcida que faz a diferença dentro da Arena, representa interessante teste, tanto para o técnico quanto para o time, que vem repetindo antigos erros na defesa e revelando pouca inspiração no ataque.

Força Jovem

Demorou um pouquinho para o alto comando do Coritiba se convencer da importância de rejuvenescer o time.

Desde sempre acreditei nas possibilidades dos garotos e não cansei de cutucar Márcio Araújo. Afinal, sempre é melhor apostar em quem tem alguma coisa a oferecer do que em jogadores rodados que chegam sob o rótulo de "para compor o elenco". Pura bobagem. O time, quando está pronto e mostra padrão técnico, compõe o elenco com as revelações das categorias de base e não com "pangarés" que chegam pelas mãos de agentes em geral.

Aí está a constatação da nova realidade coxa-branca: vitória, alegria da torcida e gols dos garotos Keirrison, Henrique e Anderson Gomes.

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