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Em vez de vibrante e aplicado, como foi no Mineirão, o Paraná apresentou-se de forma fria, cedeu espaços ao São Paulo e acabou castigado com a primeira derrota no campeonato.

O São Paulo dominou amplamente a partida – Vinicius Pacheco desperdiçou a única chance paranista –, mas sem aquela articulação do ano passado, pois sem Mineiro e Josué tornou-se um time comum e que fez por merecer o triunfo apenas pela esperteza de Aloísio ao cavar o pênalti na ingênua intervenção do goleiro Marcos Leandro. Rogério Ceni conferiu e foi só.

No plano individual, nenhum jogador destacou-se no Paraná, enquanto no São Paulo Souza e Frédson lutaram mas criaram pouco, enquanto Dagoberto deu algumas corridinhas e alguns saltos mas com participação discreta diante da expectativa gerada pela sua transferência do Atlético para o Morumbi.

Sem força

Ao contrário do que disseram dirigentes e jogadores depois da derrota para o São Caetano, a situação do Coritiba é preocupante.

Preocupa, pelo menos para mim, que vejo futebol com isenção e boa vontade de colaborar com criticas construtivas e, para a torcida coxa-branca, que se mostra cada vez mais encabulada com o padrão técnico do time.

Nem a troca em massa de jogadores foi suficiente para devolver a força e, sobretudo, a criatividade ao Coxa. Até pelo contrário, o São Caetano teve toda liberdade do mundo para jogar e fustigar constantemente. A zaga ficou perdida sem Henrique e a baixa produção da meia-cancha comprometeu a reputação de Pedro Ken, que entrou na esparrela dos demais e desapareceu em campo.

Curiosidade

Devo classificar como uma curiosidade o novo carrossel apresentado por Vadão. Não que ele tenha deixado de funcionar, mas foi bastante exótico, a começar pelo posicionamento de alguns jogadores como Nei, por exemplo, que até o penúltimo jogo vinha atuando como lateral esquerdo e, sábado, apareceu ao lado de Jancarlos pelo lado direito compondo o sistema defensivo com Danilo e João Leonardo, com Alan Bahia e Erandir na boca da área, se é que área tem boca, e mais adiante Evandro e Edno, com Alex Mineiro e Dênis Marques na frente. No esquema numeral, Vadão jogou num 4-2-2-2.

O inesperado é que o sistema nem funcionou e nem deixou de funcionar, apenas congestionou o campo inibindo as ações do Atlético- MG e levou o Furacão, até com saudável regularidade, a criar boas situações de gol. Deu para entender? Não? Bem, vamos aguardar o próximo jogo para maiores esclarecimentos.

No gol do Galo falhou feio o goleiro Viáfara e o atacante mineiro estava impedido, mas o Atlético empatou e por pouco não virou o placar.

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