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Em sua nova intervenção na Taça Libertadores da América, o Paraná encontrou dificuldade apenas no primeiro tempo. Na etapa complementar o time de Zetti avançou e procurou o gol com insistência, abrindo larga vantagem sobre o esforçado Unión Maracaibo.

Dinélson comandou o show paranista com jogadas desconcertantes, assistências e um gol de classe. Ele foi bem acompanhado por Josiel, Henrique e Gérson, que também chegaram às redes venezuelanas.

O único problema identificado no Paraná foi o zagueiro Neguette, que se perdeu nos lances que originaram os gols do adversário.

Mas, no geral, o Paranaço conseguiu fazer uma apresentação madura, consciente e com bom nível técnico, mantendo o Unión Maracaibo sob domínio na maior parte da partida.

Atletiba em transe

De um lado o técnico Vadão, mesmo com a goleada, cobrou mais eficiência do sistema defensivo; do outro, o presidente Gionédis botou a boca no trombone e criticou o técnico Macuglia e diversos jogadores.

Vadão tem razão, pois vem trabalhando para corrigir o posicionamento da zaga, mas ela continua falhando. É como afirmei no ano passado: bola na área do Atlético não é meio gol, é gol mesmo.

Parece que o problema não se resume a colocação ou a falta de atenção dos defensores, mas a incapacidade técnica.

Gionédis não tem razão, pois como alto dirigente do clube não deveria manifestar publicamente o seu desagrado, retirando a autoridade do treinador. E muito menos acusar os jogadores por terem driblado demais.

O pecado original do Coritiba continua sendo o amadorismo no departamento de futebol. Depois de Gilberto Pereira, que durou apenas duas partidas, veio Guilherme Macuglia que, no ano passado, foi cogitado para ser auxiliar de Paulo Bonamigo e, agora, surgiu como técnico oficial de uma equipe em formação e em permanente estado de tensão.

Fim do reinado

Bastou o Brasil perder para Portugal e a Fifa desbancou a seleção. Vai ver foi por causa da camisa do Dunga.

Só não perguntem o critério da Fifa para a soma de pontos desse ranking, pois o Brasil com cinco títulos mundiais, atual bicampeão da Copa América e que há tempos estava invicto em amistosos, ficou apenas 5 pontos a frente da Argentina e 22 atrás da Itália.

Mas o que chama mesmo a atenção é a impávida Republica Checa, que não ganha nada, não decide nada, mas mantém-se há anos entre os dez primeiros.

A presença da Itália no topo é merecida, mas deveria ter chegado há mais tempo. Ou seja, desde que derrotou a França na final da Copa do Mundo.

O reinado brasileiro durou 55 meses, tendo começado em 2002 com a conquista do pentacampeonato e terminado na derrota para Portugal. Coisa para pensar: Felipão esteve presente nos dois momentos.

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