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Se na vitória sobre os italianos a seleção foi mezzo a mezzo, agora é melhor andar de pasito a pasito. Ou seja: caminhar como se fosse um bebê aprendendo a dar os primeiros passos.

Não dá para exigir muito da atual equipe que apresenta algumas deficiências graves na defesa e principalmente na ligação do meio com o ataque. O importante é observar o crescimento lento, gradual e seguro do time que tem se mostrado aplicado e humilde mesmo diante de adversários sem grande retrospecto, como Japão e México. No jogo com a Itália o grau de exigência foi maior, os equívocos da arbitragem contribuíram para a elasticidade do escore e o time de Felipão saiu consciente de que precisa melhorar.

De pasito tentará impor-se ao Uruguai, um rival tradicional e sempre perigoso, não custando lembrar de que foi ele que nos aplicou a maior derrota de todos os tempos: o 2 a 1 na final da Copa de 1950, no Maracanã. De lá para cá, entretanto, eles nunca mais venceram em nosso país e provavelmente não será hoje que isso acontecerá.

O Brasil entra como favorito e só mesmo um colapso geral dos jogadores fará com que fique de fora da grande final de domingo, provavelmente frente à Espanha, a favorita de amanhã no confronto com a Itália.

Os uruguaios possuem uma defesa lenta e que marca tão mal quanto a nossa, com a agravante de que não consegue sair para o ataque com a mesma rapidez que Paulinho, Oscar, Daniel Alves e Marcelo imprimem ao time nacional. Como Fred recuperou o prestígio com os gols marcados, e Hulk e Neymar vem correspondendo as expectativas, não custa acreditar em vitória, logo mais, no Mineirão.

Neymar parece outro jogador desde que se transferiu para o Barcelona. Ou por outra, Neymar voltou a ser aquele jogador vibrante, descontraído, criativo e decisivo em sua fase áurea no Santos, caindo assustadoramente de produção desde que percebeu o desperdício de talento que seria continuar jogando aqui em vez de perfilar-se com os melhores do mundo, inclusive o melhor de todos – Lionel Messi – com o qual certamente disputará o espaço de maior craque na próxima temporada europeia.

Copa aqui

Perdidinho no processo, o ministro do esporte, Aldo Rabelo, talvez tenha tentando causar algum tipo de impacto naqueles que protestam contra os excessivos gastos na construção de estádios para a Copa no Brasil ao afirmar que Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos e Japão se candidataram para receber o evento em 2014.

Pouco depois de fazer a afirmação, entretanto, o chefe da pasta voltou atrás e desconversou como tem acontecido com os nossos governantes nos últimos tempos.

Jérôme Valcke, o mandachuva da Fifa – aquele do chute no traseiro das autoridades brasileiras –, confirmou que não existe Plano B e que a Copa do Mundo será no Brasil.

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