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O resultado do levantamento da Paraná Pesquisas confirma a sensação de que o povo anda cansado com o governo, com a violência, com a sucessão de escândalos políticos, com o prestígio abalado de tradicionais empresas públicas como Petrobras e Correios, com o retardamento nas obras e a falta de informações claras sobre os benefícios da Copa do Mundo no Brasil.

É tanta coisa ruim acontecendo ao mesmo tempo que as coisas boas acabam não recebendo a importância que merecem.

Até a imprensa internacional tem demonstrado preocupação com a incapacidade do atual governo de entregar o que prometeu a tempo de servir aos visitantes e significar legado à população. Parece óbvio para a maioria que a Copa deixou de empolgar como acontecimento, limitando-se ao interesse das empresas que vão aumentar o faturamento com os turistas.

A população só vai demonstrar interesse quando a bola começar a rolar e, assim mesmo, através da televisão, especialmente nos dias de jogos da seleção. Se o time de Felipão corresponder, ótimo; do contrário, apenas aumentará o desencanto e a fadiga em torno de obras atrasadas e custos aumentados em proporções geométricas.

Chegamos ao ponto em que pouco importa se o Itaquerão estará pronto para a abertura ou se a Arena da Baixada estará sem entulhos na entrada e confortável por dentro. Pouco importa se os aeroportos e a mobilidade urbana estarão prontas para a Copa, pois ela só dura um mês. O que interessa mesmo é saber se toda a dinheirama gasta vai significar melhora para o dia a dia do brasileiro no futuro.

Por desleixo e inépcia do governo, os projetos concebidos para a Copa e a Olimpíada serão concluídos com grande atraso – se terminarem a tempo – e todo esforço para apressar sua conclusão implica enormes custos adicionais. Teme-se que o Brasil desperdice um monte de dinheiro e continue com infraestrutura pobre e com padrão muito inferior ao mínimo necessário a um país extenso e com economia diversificada exposta a uma concorrência internacional cada vez mais dura. A China agradece.

O desencanto toma conta de todos por causa da ineficiência gerencial refletida na baixa capacidade de elaboração e execução de projetos.

Preparativos

Atlético e Coritiba iniciaram os preparativos para a segunda rodada com panoramas bem diferentes. Mesmo empatando na estreia, o ambiente no time coxa-branca é de paz e tranquilidade, com Celso Roth imprimindo a marca de treinador que privilegia o setor defensivo. Um contraste com a paranoia que tomou conta do futebol atleticano depois da eliminação na Libertadores. Weverton sinalizou que perdeu a titularidade por ser amigo de Adriano Imperador, aumentando a tensão na equipe que se enfraqueceu e livrou-se por pouco de levar uma sacolada do Grêmio.

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