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Chega a ser engraçado observar o esforço de dirigentes e profissionais dos nossos principais clubes de futebol às vésperas do início de mais um Campeonato Brasileiro. O arrastado Campeonato Paranaense parece mesmo não ter servido para nada, nem para o campeão Coritiba, que se mostra "mentalmente fraco" na interpretação de Alex; nem para o Atlético, que testou diversos jovens e vai estrear com a equipe do ano passado; e muito menos para o Paraná que, depois de uma pobre campanha no Estadual, mudou quase tudo.

Não deixa de ser intrigante a opinião do sempre coerente Alex, a maior estrela do time coxa-branca, afinal, trata-se de elenco experiente, com jogadores rodados sob o comando de um técnico em começo de carreira e, segundo alguns, ainda inexperiente para o cargo.

A goleada sofrida em Manaus deixou marcas profundas, que exigirão o máximo de todos os jogadores na revanche com o Nacional. Não passa pela cabeça da torcida ver o Coxa sair de cena nesta fase da Copa do Brasil, após dois anos de campanhas eletrizantes que o levaram às finais com Vasco e Palmeiras.

Não será por falta de experiência que o Atlético deixará de cumprir papel satisfatório no seu retorno à Série A. Não, não estou falando de Paulo Baier, mas das cabeças coroadas fora do campo: Antônio Lopes, Ricardo Drubscky e Moraci Sant’anna, este com tremenda bagagem embarcada na área de preparação física. Mas o time precisa responder em campo, já que será a primeira vez que o Furacão disputará a principal divisão do mais importante campeonato do país, sem contar com o chamado fator Arena.

Todos estão prestando muita atenção no trabalho e nas observações feitas pelo técnico Dado Cavalcanti, colocando-lhe sobre os ombros grande responsabilidade em mais uma tentativa de devolver o Paraná à elite do futebol.

Profusão de Arenas

A presidente Dilma Rousseff deve ter gasto a ponta do seu sapato de tanto dar ponta-pé inaugural na série de arenas construídas para a Copa do Mundo. Algumas foram consideradas prontas mesmo sem estar prontas e, como em quase todas as obras públicas do país, atrasaram – especialmente nos acessos aos estádios. Obviamente, tiveram os preços significativamente aumentados exatamente pela demora nas edificações. Os três estádios particulares escolhidos – Itaquera, Beira-Rio e Arena da Baixada – ficarão prontos, também com muitos atrasos e considerável elevação nos custos.

Aqui, a diretoria do Atlético trabalha, desesperadamente, para recuperar o tempo perdido na construção por causa da burocracia oficial na liberação de verbas, concomitantemente às frenéticas negociações com os grupos interessados em colocar o nome no Caldeirão. E caldeirão com tampa é mais caro. Trata-se do cada vez mais prestigiado naming rights.

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