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O Atlético venceu o clássico de virada e reabilitou-se após dois resultados negativos no campeonato. Com as derrotas de Botafogo e Vitória, ele melhorou a posição na luta por uma vaga na Libertadores. O Coritiba continua jogando mal, perdendo e aumentando a preocupação pela proximidade com a zona de rebaixamento. Alguma coisa urgente precisa acontecer no Alto da Glória para que a equipe reaja.

O técnico Vagner Mancini teve de mudar a configuração da retaguarda pelas ausências de Luiz Alberto e Pedro Botelho, mas Dráusio e Maranhão responderam à altura. Ele também aproveitou para promover a volta do volante Bruno Silva, que só cedeu o lugar para Deivid por contusão no curso da partida.

Sem Alex e com problemas para compor a zaga, o técnico Péricles Chamusca tentou criar uma barreira de proteção e conseguiu equilibrar as ações, principalmente porque o adversário demorou a se encontrar em campo. Julio César teve a primeira oportunidade para marcar. Numa interpretação equivocada do árbitro foi assinalado pênalti de Léo sobre Robinho em lance claro de disputa ombro a ombro. Julio César cobrou duas vezes por preciosismo do árbitro e abriu a contagem, porém o Coxa não conseguiu sustentar a vantagem e levou a virada ainda na etapa inicial.

Com o desejo abrasador de deixar a sua marca na história Paulo Baier passou a bola para Marcelo, que finalizou e no rebote do goleiro Vanderlei o veterano meia completou empatando o Atletiba. Mais à frente, em nova marcação errada do fraco apitador, já que Geraldo não cometeu falta sobre Léo, Paulo Baier cobrou de forma magistral e colocou o Furacão na frente do placar transformando utopias em realidades para os torcedores atleticanos.

Na etapa complementar o jogo caiu muito de qualidade e a responsabilidade pelo futebol feio foi do Atlético, que, mesmo com um jogador a mais desde os 15 minutos – Escudero foi expulso outra vez –, mostrou-se inoperante para impor a superioridade técnica e exercer pressão para a ampliação da contagem.

O que se viu foi um Coritiba completamente desorganizado, apenas se defendendo e dando chutões contra um Atlético ineficiente e sem criatividade no meio de campo tanto que o goleiro Vanderlei só foi exigido nos instantes finais quando Marcelo, completamente livre, desperdiçou a chance de marcar. Antes, Bill teve situação favorável para empatar e o goleiro Weverton salvou a lavoura.

No plano individual nenhum jogador coxa-branca teve realce, valendo-se a equipe apenas da voluntariedade e disposição de impedir as ações do adversário tecnicamente superior no momento. Do lado atleticano, o ala Léo jogou muito bem, tanto quanto o zagueiro central Manoel e o meia Paulo Baier. Os demais apresentaram futebol econômico e bem abaixo do que era esperado para ocasião tão nobre.

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