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A Arena da Baixada foi palco do encontro de duas equipes com muitas dificuldades técnicas e que estão deixando todos preocupados.

Mais feliz foi o Atlético que, finalmente, conseguiu tirar proveito do fato de jogar em casa e venceu por 2 a 0. O Flamengo mostrou futebol primário, sem coordenação e indicando que é, sim, candidato ao rebaixamento. Em nenhum momento a equipe carioca ameaçou, daí a segurança adquirida pelo Atlético para chegar ao almejado triunfo.

E segurança é a palavra chave que vem deixando os atleticanos com o coração nas mãos. Sábado, por exemplo, mesmo vencendo o Sport e jogando melhor, o Rubro-Negro desconcentrou-se, revelando a insegurança do time ao ponto de permitir a virada no placar.

Ontem, pela fragilidade do adversário mas, sobretudo, pela sua própria determinação e maior grau de acerto, o Furacão fez por merecer a vitória que lhe permitiu respirar um pouco na classificação.

Falta muito para que Antônio Lopes acerte o time, mas as coisas começam a ser desenhadas de forma mais animadora, com alguns jogadores tecnicamente mais bem dotados e sempre com a expectativa de que os novos contratados venham para resolver.

Nada excepcional, é lógico, mas pelo menos oferece novo alento ao sofrido torcedor atleticano.

No alçapão

Tudo tem conspirado contra os planos do Paraná nesta temporada. Nem falo dos azares na Taça Libertadores da América nas duas derrotas injustas para o Flamengo, porque afinal de contas o saldo do estreante foi positivo. Falo, isto sim, da desconcertante perda do título estadual para o Paranavaí e dos altos e baixos neste Brasileiro.

As mudanças no comando técnico refletiram no rendimento da equipe, se bem que elas aconteceram porque Zetti e Pintado foram seduzidos pelo canto das sereias.

Gílson Kleina ainda não se firmou como técnico de primeira linha, mas é um profissional sério, trabalhador e que se articula muito bem nas entrevistas. Se é bom de bico perante câmeras e microfones deve ser eficaz também na conversa com os jogadores.

No time, a maior perda foi o armador Dinélson, agora lesionado e fora de combate no Corinthians. Sem ele, desapareceu a arte e a criatividade da meia-cancha, mas nem por isso tirou o ímpeto de Josiel. O que atrapalha o artilheiro do campeonato são os interesses comerciais, dele e dos empresários. Não passa um dia sem que seu nome esteja vinculado a uma negociação para o exterior. Isso desconcentra o atleta e faz com que perca o foco da atividade principal que é, em última análise, marcar os gols que farão do Paraná um time vencedor.

A última notícia é de que os russos desistiram momentaneamente do negócio, o que deve aliviar um pouco a pressão. Pressão, aliás, que não será pequena no alçapão da Vila Belmiro.

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