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Por tudo o que tentou e deu errado nesta temporada, existe o risco de o Atlético enfrentar problemas para permanecer na Primeira Divisão.

Não adianta desconversar. É melhor o pessoal encarar a realidade com frieza e profissionalismo para evitar, por exemplo, os dissabores experimentados pelo Coritiba que, da mesma forma, não acreditou na ameaça, foi levando com a barriga e quando chegou a última rodada estava, inapelavelmente, rebaixado.

A situação atleticana é preocupante, basicamente, porque o seu atual time é muito fraco.

Por mais que Vadão tenha experiência e conhecimento, ele não é mágico para fazer a defesa parar de sofrer gols em bolas aéreas, fazer os alas acertar os cruzamentos, fazer a meia-cancha impulsionar o ataque e, este, marcar gols mesmo sem contar com um goleador de categoria.

No ano passado, quando o Furacão esteve ameaçado, por dividir-se entre o campeonato e a disputa da Taça Libertadores, a diferença foi a qualidade do elenco.

Porém, Marcão, Aloísio, Lima, Finazzi e outros deixaram o clube e a reposição foi mal formulada, tanto que o time acabou sendo eliminado pela Adap e pelo Volta Redonda.

Outro complicador é a reação dos concorrentes que se encontram no rebolo: o Corinthians mesmo em último lugar, pelo elenco, indica que vai se reabilitar; Santa Cruz e Fortaleza começaram a reagir; Palmeiras e Flamengo lutam como leões em campanhas de recuperação, sobrando Atlético e Botafogo com equipes enfraquecidas e patinando rodada após rodada.

Como caem quatro clubes, é recomendável o Atlético encarar o perigo como real e quase imediato. É melhor tomar as providências agora, do que deixar para as últimas rodadas quando o time estiver na bacia das almas.

Sucesso paranista

O Paraná impressiona pela postura tática e confiança dos jogadores. O mérito é do técnico Caio Júnior que implantou moderno sistema de preparação, exigindo a pratica de jogo limpo e objetivo. Os resultados são tão bons que o Paraná disputa os jogos com ardor, mas é o único clube que não teve nenhum jogador expulso de campo.

O técnico explicou que uma de suas atitudes foi decretar o fim do carrinho até mesmo nos treinos e nos rachões.

Aperfeiçoando o sistema de marcação, verificou-se elevado índice de desarme sem o cometimento de faltas acrescido da organização tática que harmoniza as ações da meia-cancha e do ataque.

Mesmo com um elenco modesto, mas aplicado e com objetivos bem definidos, o Paraná tem sido um sucesso nesta temporada.

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