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Todos os times desejam vencer os jogos desta rodada para entrar no período de recesso da Copa do Mundo com um pouco mais de tranqüilidade.

Será, portanto, uma rodada psicológica devendo manter os melhores colocados em condições de projetar sonhos para o futuro e os demais com a preocupação de sair do rebolo.

Dentre os primeiros a luta promete ser bonita entre São Paulo, Fluminense, Internacional e Cruzeiro. O Santos deu uma recuada e poucos acreditam que Juventude, Ponte Preta e Figueirense terão fôlego suficiente para manter as suas posições até o final do campeonato.

Por enquanto, 11 clubes estão no rebolo e, entre eles, Paraná e Atlético. Ambos, entretanto, podem fechar a rodada em situação privilegiada se conseguirem ganhar.

Mais difícil será a missão do Paraná, que terá pela frente o Goiás, no Serra Dourada. Time forte e que vem de boa vitória sobre o combalido Corinthians, no Morumbi, o Goiás surge como desafio a esquadra paranista.

Jogando na Arena, onde finalmente voltou a vencer, mesmo com uma atuação irregular e um gol irregular, o Atlético reúne condições de se impor ao Palmeiras. O clube paulista está na penúltima colocação, em escalada descendente, mas tudo fará para evitar mais uma derrota. Caberá ao Furacão tomar a iniciativa e converter em gols as oportunidades que forem criadas.

Aí é que está o xis do problema, pois Givanildo tem conseguido armar direitinho o time e, através do esforço dos jogadores, eles acabam provocando situações para a marcação de gols, mas os atacantes têm falhado com impressionante regularidade.

Se Pedro Oldoni voltar e Denis Marques começar jogando, pode ser que o ataque ganhe maior consistência para esta importante partida.

Enchendo lingüiça

Tem imprensa demais e assunto de menos na pequena Weggis, cidade suíça que jamais viu tanta gente estranha.

A mídia foi cedo demais para a Copa, na ânsia de ganhar ibope ou coisas do gênero e, pela falta de material começam a ser criados casos imaginários como a rusga entre Edmílson e Adriano e, agora, por parte dos próprios europeus, da visita de alguns craques brasileiros a uma discoteca em noite de folga.

Tudo bobagem. Os jogadores estão concentrados na competição, todos com objetivo definido e certamente não decepcionarão os seus patrocinadores e a torcida nacional.

Os repórteres, que levaram aquele furo monumental na véspera da final de 1998 – ninguém noticiou antes do jogo o problema clínico de Ronaldo -, precisam deixar de encher lingüiça nos noticiários e mostrar matérias mais interessantes sobre o cenário da Copa.

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