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A seleção brasileira exibiu futebol empolgante no primeiro tempo, quando dominou amplamente a Itália e impôs o placar de 3 a 0, além de duas bolas chutadas na trave.

Na etapa complementar o time levantou o pé do acelerador e poupou os atuais campeões mundiais de uma goleada humilhante.

Dunga mostrou que esta no caminho certo ao definir-se por André Santos como ala-esquerdo e Ramires ao lado de Kaká, aumentando em muito a capacidade criativa da equipe.

Gostaria, apenas, de observar o ataque com Nilmar no lugar de Robinho como companheiro do artilheiro Luís Fabiano. A meu ver, Nilmar parece ser mais objetivo do que Robinho, que anda um pouco dispersivo, apesar de ter se apresentado em bom nível na partida de ontem. Seria apenas um teste para dirimir a dúvida, nada mais do que isso. No caso, uma dúvida minha, não de Dunga.

Coxa firmou-se

A goleada sobre o Flamengo não foi por acaso. O primeiro triunfo fora de casa, contra o Náutico, incentiva a torcida a crer que o Coxa firmou-se.

A Copa do Brasil contribuiu para desviar a atenção dos jogadores e, daqui para frente, toda a carga será depositada na carroceria do Brasileiro. Como possui jogadores de bom nível técnico, como o goleiro Vanderlei, o ala Márcio Gabriel, o zagueiro Cleiton, o médio Leandro Donizete, os meias Carlinhos Paraíba e Pedro Ken e os atacantes Marcelinho Paraíba e Marcos Aurélio, o Coritiba reúne condições de melhorar.

No primeiro tempo o Coxa sentiu a pressão e cometeu muitas faltas. Mas, no segundo período, René Simões adotou postura tática mais eficiente, com técnica e objetividade, superando as deficiências do péssimo gramado e envolvendo o Náutico até a conquista da merecida vitória.

Erros repetidos

O Atlético vem repetindo os mesmos erros do Brasileiro passado, sem que tenham sido tomadas todas as providências necessárias para evitar o drama de fugir ao rebaixamento.

Algumas foram realizadas, como a mudança do comando técnico e a contratação do experiente Paulo Baier. Mas é pouco. Muito pouco para um time que não conta com goleiros confiáveis – Vinícius, o mesmo que enterrou o time na final paranaense de 2008, falhou feio no primeiro gol e alegou ter sofrido falta ao perder a bola no lance do segundo gol –; zagueiros seguros e regulares até o final; meia armador de categoria e um avante com mais habilidade técnica do que o esforçado Rafael Moura.

Na partida com o Palmeiras o time de Waldemar Lemos apresentou bom desempenho no conjunto, tanto que teve a vitória em suas mãos até entregar o ouro na última jogada, mas falhou nos detalhes: saída em falso do goleiro em jogada tranquila, sistema de zaga confuso nos momentos agudos e desperdício de oportunidades de gol, pela ausência de um atacante com maior envergadura técnica.

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