• Carregando...

O time reserva do Vasco aplicou uma goleada, desnudando, novamente, de maneira cristalina a falta de qualidade do atual elenco do Atlético.

Foi um placar relativamente pesado já que, apesar das deficiências técnicas identificadas no conjunto, os atleticanos lutaram e tentaram igualar-se ao Vasco, mas erraram a farta na zaga, com destaque à Danilo – que continua falhando demais, mas segue titular e capitão do time, a barreira que voltou a abrir no terceiro gol e os atacantes que finalizaram muito mal.

O Vasco surpreendeu, primeiro, pela improvisação do técnico Celso Roth; depois, pelo equilíbrio com que suportou a pressão adversária e revelou precisão nos arremates saindo com escore consolidado para o jogo returno conforme os critérios do torneio.

Ao Atlético sobrou o fantasma do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Tentando segurar

Cumprindo campanha de baixo rendimento, o Paraná está tentando segurar o time na zona intermediária e se movimenta na busca de reforços.

Caracterizando-se por impressionante capacidade de renovação, parecia improvável que o Paraná diminuísse de rotação na metade do Turno.

Ou, por outra, se o clube mostrava energia e mobilidade suficientes para desfazer e fazer elencos, era lícito a torcida esperar que fosse mantido o ritmo de resultados satisfatórios. Porém, em futebol, nem sempre as coisas funcionam como o imaginado.

Se deu certo quando foi desmontado o time de Caio Júnior, campeão estadual e classificado para a Taça Libertadores com a devida reconstrução sob o comando de Zetti, não funcionou com Pintado e muito menos com Gílson Kleina.

Nada ver a ver com os treinadores que, de maneira geral, não figuram no chamado primeiro time de técnicos brasileiros.

O problema nuclear do Paraná é o constante entra-e-sai de jogadores, por conta da parceria com investidores, que não é diferente da maioria dos clubes. Mas o reflexo na equipe é imediato e inibe qualquer tipo de planejamento estratégico. Sendo assim, fica cada vez mais difícil para os técnicos a organização tática e a obtenção do imprescindível entrosamento.

Com a saída de Dinélson desapareceu a criatividade e só agora o clube conseguiu repatriar Batista que, mesmo assim, não possui o mesmo nível técnico.

Sem esquecer de que a contratação de Rodrigo não passa de mais um contrato de risco, como aconteceu com Nem, pois se tratam de jogadores rodados e sem o mesmo vigor físico.

Diante disso, na antevéspera da estréia no Returno, Gílson Kleina procura recolher os sobreviventes, dentre os destroços dos primeiros seis meses em que o Paraná saiu-se razoavelmente bem na Taça Libertadores, conseguiu perder o título estadual para o Paranavaí e ronda o rebolo do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

carneironeto@gazetadopovo.com.br

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]