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O encontro entre Atlético e Coritiba é a essência do futebol paranaense. Nada se compara ao clássico Atletiba, sempre carregado de história, rivalidade, paixão e tensão. Não será diferente domingo. Será decisivo e sensacional como sempre.

Pode ser o primeiro de uma série que apontará o campeão ou o último deste ano. Depende do comportamento dos times, com o Atlético podendo lutar pela vitória, superar o velho rival na pontuação e praticamente antecipar a conquista do título ou com o Coritiba tentando vencer para assegurar uma decisão extraordinária na busca do seu segundo tricampeonato.

A rodada passada nos estimulou a acreditar na realização de um grande jogo, afinal, o Coritiba empatou com o Operário, mas o volume de oportunidades de gol criadas de ambos os lados serviu para aumentar a expectativa do torcedor coxa-branca em torno do duelo no Alto da Glória. E o Atlético encontrou dificuldades para superar o Arapongas, porém manteve o ritmo ofensivo que tanto tem agradado a ponto de Guerrón, até alguns dias atrás um passarinho triste que voltou a cantar, encantar o torcedor rubro-negro.

Mas o Furacão não se limita ao bom momento do atacante equatoriano, pois conta com diversas opções para a peça ofensiva com destaque ao jovem Edigar Junio que, no mesmo plano do volante Zezinho, destaca-se como alternativa positiva. Ricardinho, Bruno Furlan, Pablo, Patrick, Harrison, Bruno Mineiro e Jenison surgem como opções.

Curiosamente, com essa quantidade de jogadores, Juan Carrasco tem improvisado o meia Marcinho em funções de atacante. Diga-se o que for sobre o técnico uruguaio, ressaltando-se as invenções desastradas como testar o zagueiro Manoel na função de centroavante, a impertinência em algumas alterações que complicaram a vida do time e o toque acentuado de autoridade, mas reconheça-se nele uma qualidade em escassez no mercado: a insubordinação mental. Ele pensa.

Do outro lado, calmo como a maioria dos mineiros, e confiante no time, Marcelo Oliveira tem consciência dos riscos que está correndo diante da pressão exercida pela torcida. O seu destino está intimamente ligado ao resultado do clássico.

Paraná de volta

Vamos, aos poucos, nos acostumando com a volta do Paraná aos gramados e, logo mais, será uma boa oportunidade para acompanhar o trabalho desenvolvido pelo iniciante Ricardinho.

Tenho recebido as melhores recomendações sobre a forma de atuação do novo treinador paranista. Não surpreende. Ricardinho sempre foi inteligente como jogador, um pensador em campo, não raras vezes mais antenado aos acontecimentos do que os próprios técnicos, e deve estar colocando em prática tudo o que aprendeu e idealizou para um time de futebol funcionar de acordo com o figurino. O Ceará que se acautele.

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