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A contratação do alemão Lothar Matthäus como técnico, caso seja concretizada, será mais do que uma tacada internacional do Atlético. Uma bela sacada de marketing, afinal de contas estamos no ano da Copa do Mundo na Alemanha e o ex-jogador Matthäus é um dos maiores nomes do futebol daquele país.

Ele figura na história dos maiores craques do futebol alemão no mesmo nível de Fritz Walter, Franz Beckenbauer, Uwe Seeler, Overath, Gerd Muller, Rumminieggie, Klinsmann e mais alguns poucos.

Tentou classificar a Hungria para a Copa mas não foi feliz e, caso aceite o desafio de dirigir um time brasileiro, nada mais fará do que realizar o sonho de todos aqueles que são fãs do nosso futebol.

Tomara que consiga a adaptação necessária, conte com um bom interprete e o clube lhe ofereça um elenco de jogadores à altura do seu prestígio.

O antimarketing

O objetivo fundamental do marketing é apresentar uma boa imagem do produto e motivar pessoas a adquiri-lo. Este é o princípio básico de qualquer venda, seja de mercadoria, evento ou grande espetáculo.

Tudo começa com um bom lançamento do produto, uma apresentação publica inteligente e o último elo desse processo é o da pessoa que vende.

Aprendi essas regrinhas básicas quando iniciei minha atividade como publicitário, e isso foi há mais de 30 anos. E elas continuam aí, imutáveis. Pode-se aprimorar e aproveitar os benefícios tecnológicos modernos mas o sistema de compra e venda permanece o mesmo. Ou seja, quem pretende vender precisa sensibilizar quem deseja comprar.

Caso contrário, todos os esforços de propaganda feitos junto ao público tornam-se inúteis, pois podem morrer bem ali, no balcão de compra.

E como está sendo produzido, empacotado, divulgado e vendido o próximo Campeonato Paranaense?

É impressionante o descaso da entidade organizadora – a Federação Paranaense de Futebol – que não levanta uma palha para divulgá-lo, ou o desinteresse demonstrado pelos principais clubes.

Falta incentivo aos clubes e motivação aos torcedores. Os prejuízos estão assegurados para todos os clubes.

Só mesmo com o recurso do velho marketing usado há mais de um século nos Estados Unidos, é que se poderá recuperar o apelo popular do Campeonato Paranaense. Em 1920 o sabão de Benjamin Bavvit era vendido em barras e para aumentar as vendas passou a ser embalado em pedaços. Não deu certo. Essa atuação não ia ao encontro à educação econômica das mulheres da época. Surgiu, então, a idéia: cada 25 embalagens podiam ser trocadas por impressões coloridas com diversos prêmios. Estava encerrado com êxito o primeiro capítulo do Marketing de Incentivo.

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