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Nada melhor para um técnico de futebol do que a vitória na estréia do campeonato e uma semana inteira para trabalhar o time. Pois é exatamente isso que Zetti, Vadão e Macuglia conseguiram e estão aproveitando: o doce sabor do triunfo, após período de maus resultados e muitas cobranças, e uma semana de preparação na busca da confirmação da nova fase de suas equipes.

Macuglia

Tive a oportunidade de conhecer e conversar com Macuglia, o intrépido treinador do Coritiba, na belíssima festa da rádio Banda B na premiação dos melhores do Campeonato Paranaense. Não, Macuglia, não foi eleito o melhor, pois esta distinção – com toda justiça – ficou com Amauri Knevitz, do Paranavaí. Com o detalhe de que a escolha foi realizada antes das finais em que o Vermelhinho sagrou-se campeão.

Voltemos a Macuglia: simples, direto e com conhecimento básico das necessidades do Coritiba. Se as últimas contratações realizadas confirmarem as expectativas, o time pode decolar em busca de uma das quatro vagas para a Primeira Divisão. Coxas, vivos e mortos, façam figa.

Vadão

Vadão não fala em público, mas pelo que sei dele, deve andar angustiado com o confuso comportamento do corpo de retaguarda da sua equipe. Nem mesmo quando o Atlético consegue marcar seis gols a defesa mantém padrão de regularidade e leva três gols do Figueirense. Até parece que eles desejam estragar o prazer do técnico, dos dirigentes e, sobretudo, dos torcedores.

A esta altura, acredito que Vadão tenha solicitado reforços para a defesa, mas o clube parece só ter olhos para atacantes. Entretanto, o técnico precisa rever a questão do 3–5–2, já que atuando com dois zagueiros e dois volantes a coisa tem saído pior do que a encomenda.

Erandir é um volante esforçado, mas alterna bons e maus momentos, colaborando com o estresse de Alan Bahia sem conseguir representar paredão para os zagueiros Danilo e Marcão, que se desdobram nas árduas tarefas defensivas. Faltaram, nos gols marcados pelo Figueirense, o primeiro combate na entrada da área, deixando a zaga vulnerável e o goleiro Guilherme em xeque. Ou não?

Zetti

Pelo semblante tranqüilo do presidente Miranda, na mesma festança promovida pelo Luís Carlos Martins e sua equipe, as coisas caminham mansas como as águas do rio Tibre na Vila Capanema.

Zetti refugou o convite do Fortaleza, reafirmou juras de amor eterno ao Paraná e está confiante nos reforços que chegaram. Mãos à obra, então, já que o Juventude tem se revelado um tremendo asa negra do nosso futebol. Nem Paraná, nem Atlético e muito menos Coritiba conseguem sair de Caxias do Sul com vitória.

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