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Futebol encantado Enquanto os cartolas da Fifa chafurdam no lodo em que se transformou a escolha das sedes dos mundiais e as eleições da entidade para a continuidade do mesmo presidente, o Barcelona encantou o mundo com mais uma fantástica apresentação e a conquista de novo título.A trágica máquina de corrupção em que se transformou a Fifa está muito longe do verdadeiro futebol, que é aquele a que assistimos, sábado, na final de Wembley.Os dois melhores times do momento decidiram o título europeu com uma exibição de gala do Barcelona a partir dos impressionantes, cronométricos e perfeitos toques de bola, arquitetados nos pés mágicos de Xavi, Iniesta, Messi e todos os demais. O poderoso Manchester United viu-se obrigado a submeter-se ao futebol encantado da equipe espanhola simplesmente porque não encontrou meios de reagir e evitar o inevitável.Esse time elevou o Barcelona à categoria mitológica do Honved de Puskas, do Real Madrid de Di Stefano, do Santos de Pelé, da seleção brasileira na campanha do tri, do Bayern de Beckenbauer, da seleção holandesa de 1974 e de alguns outros que escreveram com letras de ouro os seus nomes na história do futebol mundial.A teimosia do técnico Adilson Batista está custando caro ao Atlético, que sofreu a segunda derrota.

Novamente com a escalação de três volantes – o limitado Guerrón, fazendo número como ponta direita; o avante Adailton, orientado para atuar fora da área, como se fosse um ponteiro-esquerdo; e o desgastado Paulo Baier de centroavante contra dois jovens zagueiros, ambos com mais de 1,90 m de altura – a equipe sofreu o impacto do gol contra de Rafael Santos e desmoronou, demonstrando completa insegurança. No esquema preferido do treinador, o Rubro-Negro não finalizou nenhuma jogada com perigo durante todo o primeiro tempo na Arena da Baixada.

Traumatizada com tantos insucessos seguidos, além de constantes mudanças de técnicos e jogadores, a torcida atleticana irrompeu em vaias para registrar a sua indignação com a falta de padrão de jogo e espírito de luta.

Na etapa complementar, com a reclamada entrada de Branquinho, o meio de campo ganhou mobilidade, a defesa do Grêmio recuou com a presença do avante Nieto e aumentou a rotação com a entrada de Madson. O Furacão lutou, recuperou-se, pressionou e fez por merecer o empate que só não aconteceu pelas portentosas intervenções do goleiro Victor.

O time gaúcho jogou bastante descaracterizado, sem diversos titulares, e apenas se defendeu. Tanto que não deu para saber se o goleiro estreante Márcio é ou não superior ao titular Renan Rocha, intempestivamente afastado da meta.

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