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As torcidas de Atlético e Coritiba estão entristecidas e cobrando resultados das respectivas diretorias.

E isso não tem nada a ver com o sucesso do Paraná, que além de apresentar boas novidades, como Gustavo, Eltinho, Pierre, Batista, Cristiano, Sandro, Leonardo e outros, faturou o título estadual e está com as mãos em cima da última vaga na Taça Libertadores da América.

Coxas e atleticanos reclamam, via correio eletrônico ou nas ruas, dos resultados negativos em mais uma temporada de frustrações.

O caso do Coritiba é mais complicado, pois continua na Segundona e a crise política parece não ter fim a curto prazo. Isso deve atrapalhar o planejamento do futebol para a próxima temporada e, conseqüentemente, inibir uma rápida recuperação técnica.

No Atlético, por conta de sua administração autocrática, as informações oficiais são escassas e, por isso mesmo, é grande número de especulações e noticias desencontradas.

Porém, naquilo que verdadeiramente interessa, o time chega ao final de mais uma temporada sem conseguir a conquista de um título. Tendo fracassado em todas as competições, com destaque ao Campeonato Paranaense, o único em que ele entra como um dos favoritos certos, o torcedor ficou com aquele gostinho de coisa inacabada. Ou seja, o time teve lampejos durante um mês mágico – no qual goleou o Paraná, o Vasco, o Nacional e eliminou o River Plate –, empolgando tanto que foi apontado pela imprensa nacional como aquele que praticava o melhor futebol do país. Mas logo voltou ao normal e não parou mais de perder.

Dando uma olhada nas contratações que foram realizadas pela dupla Atletiba ficou a impressão de que o maior erro foi apostar na política do bom, bonito e barato sem que eles sejam exatamente bons. Apenas bonitinhos e baratinhos. Com o troca-troca de técnicos e os times recheados de jogadores bonzinhos, a dupla ameaçou decolar, criou ilusão no torcedor que, mais pela paixão do que pela razão, lotou os estádios, mas acabou não chegando a lugar nenhum.

O problema é que os dirigentes locais são muito óbvios: giram sempre em torno dos mesmos jogadores, especialmente daqueles que já passaram pelo nosso futebol. Foram bons, ou bonzinhos, há dois ou três anos atrás – no caso de Paulo Rink, há dez anos atrás – e já não possuem o mesmo vigor ou a mesma técnica.

O Paraná deu certo porque apresentou novidades e jogadores que se empenharam para aparecer na vitrine do futebol. Porque se depender de revelações das categorias de base, tanto Atlético quanto Paraná são verdadeiros fracassos. O Coritiba ainda lançou Henrique, Anderson Gomes e Keirrisson, só que os dois últimos se machucaram e puseram por terra o potencial ofensivo do time.

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