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Após a inesperada derrota para o Pachuca, quando apresentou futebol de segunda categoria, o Atlético reanimou-se no empate contra o São Paulo. Acontece que os jogadores surpreenderam-se com a própria capacidade de recuperação e anunciaram que vão jogar tudo o que sabem para tentar reverter as coisas nos altiplanos do México.

O Atlético do Morumbi foi marcador, pegador e soube diminuir os espaços do adversário ao mesmo tempo em que revelou capacidade de fustigá-lo nos contra-ataques. Mas não será tarefa fácil pelo que se viu do Pachuca com marcação eficiente, boa circulação de bola e ataque perigoso.

Porém, como o Furacão já fez chover e cair raios nos últimos meses, o torcedor atleticano tem o direito de acreditar em mais um episódio de superação. Afinal, o futebol é rico em heroísmos de times que se agigantam e conseguem resultados arrebatadores.

Não custa nada ficar acordado até a madrugada para conferir as peripécias de Vadão e seus comandados.

Excesso de caçadores

O Coritiba continua vivendo o seu inferno astral por conta do fracasso do time, que permanecerá na Segunda Divisão, pelo menos, por mais uma temporada. O insucesso coxa-branca está intimamente ligado ao amadorismo dos dirigentes que, em pouco tempo no futebol, acham que sabem tudo da matéria, começam a ditar regras e a contratar profissionais, para a comissão técnica ou para o elenco, como se estivessem em uma dessas lojas de gourmet.

Nas lojas, os falsos entendidos também gostam de mostrar seus conhecimentos em torno de queijos e vinhos franceses, azeites e vinagres italianos ou especiarias espanholas e portuguesas. Depois do fracasso vem a tradicional caça às bruxas, só que, no caso do Coxa, verifica-se excesso de caçadores.

Todo mundo deu o seu pitaco na crise: torcedor organizado, torcedor desorganizado, conselheiro do alto clero, conselheiro do baixo clero, ex-presidentes, enfim todos colocaram a boca no trombone, usando os meios de comunicação quando tudo deveria ser discutido internamente para não arranhar ainda mais a imagem do tradicional e quase centenário clube.

Chegou a hora de o Conselho Deliberativo assumir as suas verdadeiras funções e ordenar as coisas no Coritiba. Os assuntos de estrito interesse da associação devem ser analisados, discutidos e decididos na intimidade do clube e não através do rádio, da televisão ou do jornal.

A roupa suja precisa ser lavada em casa, para que o Coxa volte a ser um clube com departamento de futebol profissional es truturado e com um time competitivo para atender aos anseios da massa torcedora que não suporta mais essa lamentável seqüência de acusações nas arquibancadas e fracassos dentro de campo.

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