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Os ex-craques Platini e Zico apresentaram-se como candidatos a presidência da Fifa, da mesma forma que surgiram personagens do mundo empresarial e até da realeza oriental.

Diante do escandaloso panorama exposto pelas autoridades policiais internacionais, da prisão de dirigentes da entidade e de pessoas próximas a ela, dos múltiplos interesses esportivos e comerciais que a cercam e da relevância que o futebol adquiriu para bilhões de aficionados no planeta, acredito que em vez de um simples presidente há necessidade de eleger-se um estadista na Fifa.

O pusilânime, segundo Churchill, nunca será estadista. O estadista nasce na crise, é o encontro do homem com seu destino. É preciso ser talentoso, político, capaz e corajoso como na conceituação histórica de que deve ter a posição de suas ideias e não as ideias de sua posição. O caráter é tudo. Além da sorte, é claro.

Azarado não pode ser líder. Como o general, embora tenha todas as qualidades, se perde a batalha, não ganha estátuas pelo país. Antes de lhe entregar o bastão de general, Napoleão investigava se seu soldado tinha sorte.

Estadista é o arquiteto da esperança e neste momento a Fifa precisa de alguém com autoridade moral, capacidade e carisma para transformar tudo de ruim em algo positivo. Para isso é imperiosa a autoridade do novo presidente, um atributo inato.

É consubstancial ao político. A competência funcional é dada pelo cargo, a autoridade é pessoal, o homem público é gratificado por ela. É imantação misteriosa e sedutora, irresistível, temperada de respeito e admiração. Homem iluminado pela autoridade é visto por todos, ouvido por todos, onde está é o polo de atração. Governante sem autoridade não vale nada.

São Tomaz de Aquino disse que a ordem é colocar as coisas no seu lugar. Para isso, é preciso hierarquizar e selecionar. É a capacidade de escolher os auxiliares.

Quem confunde as coisas, desconhece prioridades, não tem senso de ordem. O estadista discrimina o essencial e o urgente para praticá-los.

Atletiba

O horário matinal chegou para ficar no futebol brasileiro e a dupla Atletiba entra em campo ao mesmo tempo em locais diferentes.

Aqui, o Coritiba receberá o Goiás na desesperada tentativa de conquistar uma vitória, coisa rara nas últimas rodadas que enterraram o time na zona de rebaixamento. Os garotos tornaram-se a maior esperança de reação do torcedor coxa-branca.

No Parque, o Atlético esta desafiado a vencer um dos tradicionais. Um dos grandes – e fora de casa. O complicador é o fato de o Palmeiras estar em fase ascensional sob o comando de Marcelo Oliveira. Jogão à vista.

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