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Após o retumbante fracasso da seleção na Copa do Mundo, a segunda decisão consecutiva da Copa Libertadores da América entre equipes nacionais se não conforta, pelo menos demonstra o vigor do futebol brasileiro.

O São Paulo esteve presente nas duas, vencendo a primeira depois de ter conseguido retirar o Atlético da Arena para jogar em campo neutro e decidir em casa. Na segunda, acabou caindo do salto alto em pleno Morumbi e não mostrou força para reverter a vantagem conquistada pelo Internacional.

O título do colorado gaúcho foi merecido e ficou em boas mãos, pois a diretoria teve a sabedoria e o respeito ao torcedor de manter a base do time vice-campeão brasileiro para conquistar o maior título do continente.

Traçando caminho inverso, o Atlético desmontou a equipe vice-campeã continental e só tem acumulado insucessos nesta temporada, agravado, agora, com o incômodo ingresso na zona de rebaixamento.

Enquanto os torcedores rubro-negros se preocupam com a deterioração técnica do time, a diretoria só fala nas obras do estádio.

Não se discute a importância da conclusão da Arena, porém a prioridade imediata deveria ser a contratação de melhores jogadores para evitar a queda que, certamente, acarretará inúmeros prejuízos, de toda sorte, para o clube que vinha em ritmo de crescimento e, de repente, entrou em colapso.

Teste de resistência

Faz bem o técnico Caior Júnior em chamar a atenção dos tricolores para os desafios que estão reservados para os próximos 30 dias: 10 jogos em uma maratona que exigirá o máximo do elenco.

Jogando de três em três dias, pelo campeonato e pela Copa Sul-Americana, os jogadores do Paraná serão levados a um teste de resistência.

No Brasileiro todos já conhecem o grau de dificuldade, mas na Sul-Americana alguns até acreditam em refresco, pois o primeiro adversário será o Atlético que formou o pior time dos últimos anos e encontra-se em queda livre no campeonato.

Sem velocidade

Foi notável a ausência de Anderson Gomes nas partidas do Coritiba contra o Paysandu e o Atlético Mineiro. Na primeira, o time criou pouco e venceu graças a um chute longo de Cristian; na segunda, encontrou dificuldade para alcançar o empate pela lentidão do ataque.

Como o jovem atacante continuará de fora, amanhã, o técnico Bonamigo começa a arquitetar outra formação para tentar furar o bloqueio que certamente será armado pelo Gama.

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