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Depois de um bom primeiro tempo, no qual brilharam Paulo Baier, Branquinho e Bruno Mineiro, o Atlético marcou dois gols – sendo um deles em bela jogada do ala Vagner Diniz –, mas a torcida perdeu a paciência com a apatia na etapa complementar.

O time atleticano reduziu a velocidade e permitiu que o adversário crescesse. Em grave erro do árbitro, que inventou um pênalti e expulsou Vagner Diniz, o Atlético-GO – uma equipe extremamente limitada – diminuiu o escore e tomou conta do jogo.

Como os seus três melhores jogadores foram substituídos, o Furacão tornou-se refém da própria sorte e por muito pouco não sofreu o gol de empate.

A sofrida primeira vitória foi confirmada, porém o técnico e o time deixaram o campo vaiados pela torcida indignada com tanta mediocridade.

A cerimônia do beija mão junto ao presidente da república é uma tradição que se iniciou com Getúlio Vargas, em 1934.

Daquele ano até o constrangedor encontro de Lula com Dun­­ga (o técnico não tirou a mão esquerda do bolso e manteve-se sério o tempo inteiro), muitos presidentes aproveitaram o momento. Muito mais quando puderam receber os campeões mundiais, mesmo que não tenha significado ganhos eleitorais – tanto que Juscelino perdeu a eleição seguinte e Fer­­nando Henrique Cardoso não conseguiu fazer o sucessor.

Definitivamente, futebol e política não combinam.

Engraçada foi a fotografia oficial em que o presidente Ri­­cardo Teixeira – acima do peso – aparece espremido entre Lula e o descontraído presidente corintiano Andrés Sanchez. Foi a primeira vez que um chefe de delegação viajou de agasalho como os jogadores.

Liderança

Após os últimos resultados e as boas apresentações o time do Paraná passou a sonhar com a liderança do campeonato.

Está correto o técnico Marcelo Oliveira quando motiva os jogadores no sentido de almejar a primeira posição, pois sabe que o quarto lugar é suficiente para subir, mas quem se reveste do espírito de campeão dá um passo à frente na busca da classificação.

O Vila Nova é uma equipe que marca passo na zona de re­­baixamento e o Paraná não pode perder a oportunidade de mostrar sua força e somar mais três pontos.

Enfrentando a dureza da punição imposta pelo STJD, o Coritiba encontra-se em posição claramente desconfortável, pois só joga fora de casa. As primeiras experiências em Joinville serviram apenas para confirmar as nossas previsões de que a melhor escolha teria sido dentro do estado, em Ponta Grossa, onde existe contingente de torcedores do Coxa.

O ASA está à frente na classificação e vem de resultado arrebatador fora de casa.

Vamos aguardar a partida para verificar qual será a solução encontrada pelo técnico Ney Franco para a composição do ataque diante de tantos desfalques.

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