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Em menos de 30 minutos jogando, Ronaldo, mesmo ainda fora de forma, mostrou por que é um Fenômeno e mereceu ser eleito três vezes o melhor jogador do mundo: chutou uma bola no travessão, fez um cruzamento primoroso e marcou de cabeça o gol de empate contra o Palmeiras. Foi o grande destaque do domingo, com direito a derrubar o alambrado de tanto peso na comemoração do gol. Viva a volta do Fenômeno!

Coxa derreteu

Fazia tempo que eu não via um time do Coritiba tecnicamente tão medíocre como esse que se apresentou, ontem, contra o J. Malucelli. O time do Joel foi superior em tudo e mereceu o triunfo. Aliás, até agora não entendi a razão pela qual ele resolveu tirar o seu nome do time e colocar o apelido de Corinthians.

Melhor distribuído em campo, o J. Malucelli dominou as ações, fustigou e exigiu o máximo do excelente goleiro Vanderlei. Mesmo com um jogador a menos, o técnico Leandro Niehues soube anular as desesperadas tentativas de Ivo Wortmann com Guaru e João Henrique, que, pela limitação técnica, devem ser entendidos como amuletos, vodu ou coisa semelhante.

No gol de Bruno, ele apareceu completamente livre, demonstrando que a defesa, o ponto alto do Coritiba até aqui, derreteu no Janguitão.

Paraná na pior

O milagre do controle remoto fez com que eu pudesse acompanhar um pouco de Nacional e Paraná. Coisa de louco. O Paranito não conseguiu se impor ao esforçado Nacional, como havia feito com o Toledo, revelando que se trata de um grupo irregular e muito inseguro.

Perdeu por 2 a 0, e mesmo assim foi prejudicado pela arbitragem, que anulou um gol legal, já que o atacante paranista estava na mesma linha da zaga. Esses bandeirinhas ainda vão transformar o Afonso Victor no Michael Jackson de tanta raiva.

Furacão na boa

Não vi o jogo do Atlético em Tocantins, pela Copa do Brasil, mas apreciei as apresentações diante do Iraty e do Londrina. Nas duas o time de Geninho foi compacto, aguerrido e conseguiu superar suas deficiências com a marcação de gols providenciais.

No sábado, o técnico Itamar Bernardes armou uma senhora retranca e com ela conseguiu segurar o ímpeto atleticano ao mesmo tempo em que inibiu as ações ofensivas do Londrina. O Atlético encontrou dificuldades na etapa inicial pela falta de inspiração dos alas na criação de lances que abrissem a retaguarda adversária. Marcinho, mesmo com marcação pessoal, movimentou-se bastante, mas não conseguiu completar as jogadas.

Bastou a marcação do primeiro gol, em cabeçada certeira de Renan depois de o goleiro ter soltado a bola, e ruiu o esquema defensivo londrinense. O Londrina abriu e melhorou, mas vieram mais dois gols e um excelente segundo tempo do Furacão, que segue na boa neste campeonato.

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