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É muito difícil acontecer um GP de Fórmula 1 em Spa-Fran­­cor­­champs onde tudo ocorre dentro da lógica e da normalidade entre as forças das equipes. Neste ano, não foi diferente e desde os treinos livres tivemos surpresas. Na classificação, vimos a Force Índia muito forte com Fi­­sichella e as duas BMW-Sauber abandonarem o final do grid. A expectativa para a corrida não seria diferente da de acom­­­panhar Hamilton, But­­ton e cia. proporcionando um show durante as 44 voltas. Não foi assim.

Mais uma vez tivemos surpresa logo na largada com Barrichello ficando parado e o acidente que tirou de uma vez só Button e Hamilton. Es­­perava que Raikkonen ultrapassasse Fisichella para, em seguida, começar a abrir vantagem sobre o fraco carro da Force Índia. Isso também não aconteceu.

O que vimos foi um determinado Giancarlo Fisichella perseguindo Kimi e a Ferrari sempre muito perto com voltas e ritmo idênticos. Kimi e a Ferrari venceram a primeira do ano, mas o segundo lugar de "Físico" teve um gosto bem maior que a vitória da equipe italiana. Foi muito bom ver uma equipe que marcou a sua primeira pole em 1994, na mesma pista quando ainda se chamava Jordan, ter um resultado tão expressivo como esse. Parabéns para a equipe e para Fisichella.

E o Rubinho? O que dá para avaliar é que, depois de vencer na Hungria, o Brasileiro che­­gou renovado e animado para o GP da Bélgica. Foi mais rápido que Button certamente seria um forte candidato a vitória, mas o azar voltou a rondar o brasileiro. Bar­­richel­­lo ficou parado no grid, iniciou uma corrida de recuperação e, quando poderia ter brigado pelo sexto lugar, o motor Mercedes começou a dar problema. Pobre Rubens. O ano inteiro os motores alemães não tiverem problemas e a quebra logo aparece no carro dele. Mesmo assim o piloto brasileiro conseguiu terminar a corrida nos pontos. Ontem pudemos afirmar que Barri­­chello teve uma "sorte no azar", como diz a frase popular. Então os destaques ficam mesmo por conta de Fisichella e de Rubinho.

Apenas para citar o ponto negativo: Luca Badoer. En­­quanto uma Ferrari vence a outra termina em último. Deixo esse ponto para vocês tirarem suas conclusões.

A Renault conseguiu "melar" a corrida do espanhol mais uma vez, mesmo que a calota estivesse avariada, seria muito mais fácil mandar Fernando de volta sem a peça do que ficar tentando prender novamente. Realmente Alon­­so vai mudar de equipe e estamos aguardando o anúncio oficial da Ferrari. Em 2010, teremos Felipe Massa e Fer­­nando Alonso guiando para a equipe italiana.

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