O Grande Prêmio da Inglaterra de Fórmula 1 foi chato e dominado por Sebastian Vettel e pela Red Bull. Durante o fim de semana inteiro, os carros de energéticos dominaram e sobraram na pista. Alguns até esperavam isso, mas a surpresa foi o fraco desempenho da Brawn GP.
Button e Rubinho não conseguiram o acerto ideal e tiveram dificuldades na pista e pela primeira vez no ano o brasileiro conseguiu andar na frente do inglês. O terceiro lugar de Rubinho coloca uma nova questão para ser pensada: Button só consegue ser rápido com um carro bem-acertado ou Barrichello se sobressai apenas com um chassi mal-acertado? Ainda não encontrei a resposta certa para isso, mas não podemos negar que quando existem dificuldades, Rubinho consegue extrair mais desempenho do equipamento.
Vamos ver o que acontece nas próximas corridas com o desempenho da Brawn. Acredito que na Alemanha os carros brancos com tinta marca-texto voltarão a dominar.
Sobre o GP da Inglaterra: uma corrida chata, dominada por Red Bull e Vettel. Aliás, o piloto estava impossível. Fez uma corrida de gênio, com um carro mais pesado, abrindo cerca de um segundo por volta sobre os outros. Venceu com muito mérito. Outro que merece uma medalha de louvor é Felipe Massa, que correu com a cabeça e andando no limite. Conseguiu mais do que a Ferrari poderia lhe dar. Williams e Nico Rosberg parecem ter reencontrado o caminho dos pontos e também estão ressurgindo.
Quem também conseguiu fazer uma boa corrida foi Fisichella com a Force India. Não pontuou, mas foi o melhor resultado da equipe neste ano. A decepção maior ficou por conta da McLaren, que com Lewis Hamilton andou mais na grama que na pista. Estamos vendo os carros prateados dar marcha ré.
Fora isso, tivemos o de sempre: BMW-Sauber andando no fim do pelotão e a Toro Rosso sempre na parte de trás do grid.
Não vai rachar
Agora, o assunto do tal Racha entre FIA e Fota. Apesar do anúncio de uma nova categoria comandada pela Fota, ainda acredito que até o final do ano os dois lados entrem em um acordo. Porque na verdade a briga é por dinheiro e por poder. As equipes querem derrubar Max Mosley da presidência da FIA e vão conseguir. Mosley acreditava que no fim das contas todos iriam aceitar suas insanidades. A F-1 não vai rachar. Um lado não tem pistas nem organização suficiente para acertar contratos de publicidades e transmissão pela tevê até o fim do ano. O outro não tem equipes. Williams e Force India não são suficientes para formar um grid e muitas das equipes interessadas em entrar na F-1 já retiraram suas intenções de correr.
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