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Até abrir o marcador, o Coritiba encontrou di­­ficuldade em função da postura do Vi­­tória, que impunha uma marcação impecável.

Essa resistência, entretanto, foi desmoronada, a partir do gol do time do Coxa, quando este assumiu totalmente o domínio da demanda, com Ângelo se destacando no apoio ao ataque, deixando Marcelinho Paraíba e Ariel várias vezes em condições para ampliar o placar. Mas isso não aconteceu devido às imperícias dos atacantes e às boas defesas do goleiro Viáfara.

Na etapa complementar, o técnico Ney Franco deixou o Co­­ritiba ainda mais ofensivo ao co­­locar Marcos Aurélio e Renatinho em substituição a Pedro Ken e a Carlinhos Paraíba, além das in­­vestidas do volante Leandro Do­­nizete que, por várias vezes, pu­­xou os contra-ataques.

O resultado de 1 a 0 ficou de bom tamanho para os baianos, que escaparam de sofrer uma goleada histórica do Verdão que, finalmente, depois de 11 ro­­dadas, ocupa a 14.ª po­­sição no Brasileirão.

Já o Atlético e o Avaí não fizeram um jogo bom tecnicamente. O time catarinense, porém, foi mais competitivo ao conseguir neutralizar os laterais atleticanos, Nei e Alex Sandro. Além disso, no setor de meio de campo os volantes Rafael Miranda e Renan não deram conta de marcar os meias Léo Gago e Marquinhos que, além das armações de jogada, ainda arriscou algumas finalizações, ao contrário do meia ru­­bro-negro Paulo Baier, que não repetiu o mesmo desempenho das atuações anteriores, cometendo, inclusive, erros de passe. Provavelmente por conta disso, foi substituído por Netinho, que melhorou a produção do setor.

O Paraná, enfim, continua in­­victo, jogando fora de casa sob o comando do técnico Roberto Cavalo. Nessa última partida, no entanto, contra o ABC, o Tricolor iniciou o jogo levando um tremendo sufoco – o que já era es­­perado – pois seu adversário é o que está mais próximo do descenso para a Série C.

Para conter esse ímpeto inicial, o time paranista tinha os volantes Adoniram e João Paulo na proteção da zaga, além dos três zagueiros. Aconteceu, po­­rém, um equívoco: um dos za­­gueiros tinha de sair na marcação do atacante, que voltava para buscar a bola, sobrecarregando o meio de campo do Pa­­raná.

Com a correção desse posicionamento, o Tricolor começou a le­­var perigo ao time nordestino. Um vacilo na defesa, no entanto, permitiu ao ABC abrir o placar, fato que não abalou os paranistas que chegaram ao empate ainda no primeiro tempo.

Em contrapartida, com a expulsão do João Paulo, tornou-se uma tarefa muito complicada manter esse empate, pois o time potiguar exigia muito do goleiro Zé Carlos, que operou verdadeiros milagres.

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