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Na partida contra o Cascavel, o Coritiba foi comandado pelo técnico Marquinhos Santos, da equipe de base, pois a diretoria concedeu dispensa ao comandante Ney Franco (foi resolver assuntos particulares em Minas Gerais). E mesmo com os desfalques daquela escalação, que conquistou o título na vitória contra o Atlético, não contou com o lateral Rodrigo Heffner (foi para o Guarani, de Campinas). Além deste, o za­­gueiro Jéci e o volante Lean­­dro Donizete cumpriram suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Mesmo assim, havia confiança na vitória coxa-branca que se concretizou com Ariel e o za­­gueiro Demerson marcando para o Verdão.

Pela facilidade encontrada no tempo inicial, tudo levava a crer que aconteceria mais uma goleada alviverde e que Ariel faria, no mínimo, mais um gol, ficando isolado na artilharia – o que não foi possível.

Com boa leitura da partida, o treinador Elói Kruger, do time da cobra, realizou modificações procedentes, diminuiu os espaços no meio de campo, ainda fez modificações que deixaram a equipe interiorana, mais compactada, chegando a incomodar o Coritiba, quando fez o gol, com o lateral direito Rafael.

Após esse lance, o jogo ga­­nhou outra dinâmica e foi visível a preocupação dos companheiros para que Ariel chegasse isoladamente à artilharia dessa competição. Isso, no en­­tanto, não aconteceu e o atacante alviverde, que no início dessa temporada teve certo desgaste por conta do contrato, fechou, com sucesso, essa demanda, dividindo a artilharia do campeonato com atacante o Bruno Mineiro do Furacão.

Agora, passada a euforia da conquista do título, o Coritiba concentra-se todas as forças no difícil Brasileirão da Série B, em que deverá fazer dez jogos em Joinville, em Santa Cata­­rina. Ainda assim, considero o time coxa - branca favorito para retornar a Serie A em 2011, embora reconheça a dura missão.

Na mesma direção, está o Paraná, que no último compromisso empatou por 1 a 1 com o Operário, de Ponta Grossa, ocupando o quarto lugar na tabela de classificação.

Independentemente dos pro­­blemas vividos pelo Tricolor neste início de ano, inclusive, os financeiros, o que lhe traz, de certa forma, alguma esperança é a permanência da comissão técnica sob o comando do treinador Marcelo Oliveira, dos auxi­­liares Cleocir Santos e A­­geu e do preparador físico, Ju­­venilson. Além de acreditar, é claro, nas contratações daqueles que foram destaques no Campeonato Paranaense, como Leandro Bocão (meia atacante), assim como os laterais Gílson e Kim, dentre outros. É isso.

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