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A vitória do Coritiba contra o Bragantino pelo placar de 3 a 2, jogando na casa do adversário, foi uma das melhores apresentações que o time do Alto da Glória fez neste campeonato da Série-B.

A equipe bem dirigida pelo grande técnico Ney Franco, na primeira parte do jogo, sobrou em campo, com uma postura ofensiva bem administrada, não permitindo ao adversário, do interior paulista, uma única oportunidade que pudesse incomodar a meta do goleiro Édson Bastos.

Como se tudo isso não bastasse, a equipe alviverde teve a boa participação dos alas Fabinho Capixaba e Triguinho que, além de marcarem com segurança, foram eficientes no apoio ao ataque – méritos extensivos também para aos zagueiros Cleiton, Jéci e Lucas Mendes.

Não menos importantes que estes foram os volantes Leandro Donizete, Léo Gago e o meia-atacante Rafinha que caiu pelo lado esquerdo, sempre levando perigo à meta do Bragantino, inclusive, participando dos dois gols anotados pelo Enrico que atuou de segundo atacante, fazendo uma parceria bastante eficiente com Leonardo.

A considerar a qualidade técnica apresentada nos primeiros quarenta e cincos minutos pelos visitantes, a tendência era acreditar que a parada seria decidida com mais tranquilidade do que o foi.

Com boa leitura da partida, no entanto, o técnico dos anfitriões, Marcelo Veiga, substituiu o lateral direito Júlio César pelo Nego. E este, além de melhorar a marcação no setor, ainda foi bem no apoio fazendo bons cruzamentos.

E, para acabar de vez com a tranquilidade do Verdão, o comandante dos paulistas lançou, no lugar do meia Marcelinho, o atacante Júnior Quixadá, que armou uma correria danada. Foi por meio dele que o Braga chegou ao empate e teve até oportunidade para virar o marcador.

Nada, entretanto, é tão simples como possa parecer quando se tem em campo Tcheco e Marcos Aurélio. Com eles a equipe ganhou mais consistência técnica e foi em busca da vitória.

O árbitro Leandro Pedro Vuadem (RS), aliás, marcou um pênalti inexistente em Marcos Aurélio, desperdiçado pelo Leonardo. E os três pontos somente foram possíveis pela persistência e garra do zagueiro Cleiton que, oportunamente, se valeu de um lançamento do talentoso meia Tcheco, e num excelente cabeceio, estufou a rede do adversário. E mais: Cleiton, que ficou em campo com um corte no supercílio direito ainda no primeiro tempo, foi à luta e saiu consagrado como melhor em campo.

Outro destaque, sem dúvida, é Enrico, que hoje é o atleta mais versátil do time alviverde – que em oito partidas ganhou seis e empatou duas. Enfim, pela regularidade apresentada, a faixa no peito está próxima. É apenas uma questão de tempo. É isso.

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