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Após a Copa do Mundo, na retomada do Cam­­peo­­nato Brasileiro pela Série B, o Paraná chegou ao estádio Mauro Sampaio, em Juazeiro do Norte-CE, para jogar contra o Icasa, ostentando a liderança da competição.

Nessa situação privilegiada, é claro que a expectativa da torcida paranista era extremamente positiva, acreditando em mais um sucesso. Afinal, a equipe do técnico Marcelo Oliveira havia feito por merecer a confiança dispensada.

Tudo estaria dentro do mais perfeito plano de conforto se, inexplicavelmente, o Paraná não tivesse levado um sapeca dos cearenses, deixando seu comandante preocupado, pois em momento algum o time repetiu o nível das atuações anteriores, quando atuou com três zagueiros, ao contrário dessa demanda, que teve dois.

Ora, não creio que essa mu­­dança tenha sido o motivo principal da derrota. Acredito, no entanto, na possibilidade de os tricolores terem subestimado a equipe dos nordestinos, deixando os paranistas com a obrigação de vencer o Guaratinguetá amanhã na Vila Capanema para voltar à normalidade.

Igualmente, o Coritiba não teve competência para superar o Bragantino, que não fugiu à regra, fazendo a marcação atrás da linha do meio de campo, a manjada retranca que, vez por outra, mostra a cara.

Essa estratégia, aliás, tem trazido prejuízo técnico ao nosso futebol, tirado a beleza inusitada do gol que infelizmente deixou de ser referência, a exemplo da última seleção brasileira. Esse esquema (ou despeito dele) peca pela falta de ousadia de alguns treinadores que, independentemente de ter uma boa equipe, trabalham na desqualificação da ar­­te que sempre norteou o futebol deste país.

Esquema covarde à parte, o time coxa-branca joga hoje às 21 h, em Natal, contra o América que em oito jogos venceu apenas um, além de ser um franco candidato ao rebaixamento, ocupando a 18.ª posição. Esse é o jogo que não se pode vacilar. Mesmo atuando na casa do adversário, é preciso impor o peso de time campeão brasileiro e voltar com os três pontos na bagagem. É isso.

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