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Na derrota do Coritiba para o Santo André, no Estádio Bruno José Daniel, em Santo An­­­dré, o técnico Ney Franco preparou o time coxa-branca com a mesma estratégia dos jogos anteriores, com uma diferença significativa: faltavam-lhe jogadores determinantes para o esquema tático que vinha sendo empregado, o que já de início causava muita preocupação.

Assim, foram escolhidos Fe­­lipe e Guaru para substituírem o volante Leandro Donizete e o zagueiro Pereira. Por conta disso, Carlinhos Paraíba exerceu a função de segundo volante, com Guaru atuando na lateral. Tudo estava acontecendo como o planejado até a contusão do Carlinhos, entrando Rodrigo Pontes em seu lugar, que numa noite infeliz ficou somente nove minutos em campo e se dirigiu ao chuveiro, merecidamente.

Ora, os jogadores profissionais de futebol sabem quando a infração merece ou não o cartão. Neste caso, Rodrigo Pontes foi, no mínimo, bastante ingênuo.

Com um a mais, a equipe paulista deu um tremendo su­­­foco no Verdão que não su­­por­­­tou a pressão e sofreu um gol. Poderia ter levado mais, não fosse o bom desempenho do goleiro Édson Bastos.

Para a fase final, o treinador Ney Franco acertou o posicionamento, optando pela entrada de Renatinho no lugar do Guaru, passando Felipe para a lateral esquerda, Jaílton como zagueiro, Pedro Ken de volante e Marcelinho Paraíba ficando mais solto como atacante.

Dessa forma, com outra postura, o Coritiba fez um bom segundo tempo, pressionou mais, com Marcelinho Paraíba investindo em algumas tentativas. Não foi suficiente.

E a Série A vai se distanciando...

A manutenção do volante, Luís Henrique como lateral-direito não trouxe o resultado que Sér­­gio Soares, treinador do Paraná Clube esperava, pois ele acreditava que sua defesa ficaria mais fortalecida com a escalação desse jogador.

Quando a bola rolou, veio a decepção, pois Luís Henrique nada somou ofensivamente e, para complicar ainda mais o time paranista, seus zagueiros Dedimar, Gabriel e Élton, mal posicionados, não conseguiram conter as investidas dos atacantes do Tricolor cearense, Luís Carlos e Marcelo Nicaço.

Outro problema foi no meio de campo onde os volantes, Adoniran e João Paulo, foram envolvidos por Cristian e Rogerinho. Com essas dificuldades, o placar por 4 a 0 não foi mais elástico graças ao goleiro Ney que, mesmo falhando no terceiro gol, foi o melhor jogador do time paranista. E a irregularidade continua, acabando com o sonho da torcida de voltar à Série A. É isso.

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