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Paraná Clube e Atlético fizeram um primeiro tempo truncado, com poucas oportunidades de gol, pois a marcação foi a preocupação das duas equipes.

No Tricolor, Marcelo Oliveira escalou Élvis para ser o parceiro de Marcelo Toscano no ataque e organizar o meio de campo.

Essa estratégia, na prática, não funcionou, porque Antônio Lo­­­pes se precaveu, escalando Chico no meio de campo, o qual fez não só uma boa marcação, mas também o cruzamento para o gol do Rubro-Negro, no erro do árbitro Adriano Milczvski, que permitiu a cobrança da falta sem a distância regulamentar.

A partir desse lance, o Furacão teve mais posse de bola, porém sem levar perigo ao gol do Paraná, que, devido ao bom trabalho e ao conhecimento técnico de Marcelo Olivei­ra, voltou para a etapa complementar com outra dinâmica, principalmente com Murilo, que melhorou seu desempenho.

Além disso, a entrada do Márcio Diogo, em substituição a Pará, trouxe maior poder ofensivo ao Tricolor, a ponto de ter a possibilidade de chegar ao empate. Tudo ficou, no entanto, no âmbito da possibilidade, porque Marcelo Toscano perdeu o pênalti que ele mesmo sofrera. Pênalti que, aliás, não aconteceu.

Enfim, mesmo com dez jogadores, pois Valencia foi expulso, o time do Delegado soube conter as investidas do Tricolor da Vila Capanema, que neste momento está fora da zona de classificação, com um jogo a menos.

Coritiba é só vitória

A vitória coxa-branca contra o Iraty foi uma das mais convincentes deste Campeonato.

O time do técnico Ney Franco levou um susto nos primeiros minutos do primeiro tempo, quando o camisa sete do Azulão (Silvio) entrou sozinho e cabeceou na trave – lance que deixa os treinadores injuriados, principalmente quando se joga com três zagueiros.

Susto e erros à parte, na sequência do jogo as peças se encaixaram e o Coritiba passou a ditar o ritmo da partida, principalmente pelo lado esquerdo, pois nesse setor atuava Renatinho como ala, Enrico na meia, além do zagueiro Lucas Mendes. Este, por sinal, soube aproveitar os espaços aparecendo como ala, até porque Renatinho entrava na diagonal, quando Enrico chegava como o terceiro atacante, juntando-se a Marcos Aurélio e a Rafinha.

Na segunda etapa da demanda, contrariando o ditado popular de que não se mexe em time que está ganhando, embora vencesse por 2 a 0, Ney Franco fez três substituições de uma tacada só, tirando Pereira, Enrico e Fabinho para a entrada de Amaral, Fabinho Capi­­xaba e Ramon – mudanças providenciais para garantir mais velocidade à equipe – o que foi conseguido em tempo suficiente para ampliação do placar.

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