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O Coritiba não tomou conhecimento do Figueirense e aplicou-lhe uma goleada bem ao gosto da torcida coxa, que se encheu de orgulho do Verdão do Alto da Glória.

Com boa postura tática, o time de Dorival Júnior não permitiu ao Figueira sequer um chute a seu gol durante o primeiro tempo. Além disso, a defesa estava impecável, o que ajudou muito a manter a tão comentada regularidade do time no Couto Pereira, onde a torcida alviverde é sempre um espetáculo à parte.

Tudo estaria perfeito, se não fosse o julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva que afastou do gramado o técnico coxa-branca por 30 dias, o que deixou Dorival Júnior bastante desolado.

Esquema tático exige adaptação

Toda a novidade no futebol causa espanto, e foi assim no Atlético do técnico Mário Sérgio, que optou por escalar quatro zagueiros, com liberdade pelo lado esquerdo para Chico sair em apoio ao ataque. Assim, Mário pretendia ter um time forte na marcação e com posse de bola.

Quando Pedro Oldoni fez o gol atleticano, teve-se a ilusória impressão de que a estratégia havia dado certo. O otimismo inicial caiu por terra quando o São Paulo fez um, dois, três gols seguidamente, comprovando a frustração do esquema que se pretendia inovador para a realidade do Furacão.

Esse posicionamento tático pode até dar certo, porém requer cuidados especiais adquiridos somente com muito treino, o que exige tempo e adaptações.

Comelli acredita em superação

Neste jogo de hoje, contra o Avaí, o técnico Paulo Comelli, do Paraná, vai promover a estréia do goleiro Mauro, do lateral-esquerdo Fabinho e dos atacantes Cristiano e Ricardinho. Estes são jogadores experientes e podem passar tranqüilidade aos demais companheiros, que estão emocionalmente abalados com a campanha ruim do primeiro turno.

Pela escalação que Comelli está anunciando, com Murilo na ala-direita, Fabinho pela esquerda, com os volantes Agenor e Vagner e os atacantes Ricardinho e Cristiano, o Tricolor pode conseguir o equilíbrio necessário e vencer o Avaí, principalmente, se Marquinhos não tiver espaço para armar as jogadas do time catarinense.

Por outro lado, pode-se questionar o entrosamento da equipe, uma vez que não há tempo suficiente para os treinamentos necessários nesse momento. Sendo assim, o negócio é buscar a superação, trabalhar com comprometimento de cada atleta para com o clube e acreditar que, pelo menos, na Série B é preciso permanecer.

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