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Se o Coritiba estivesse en­­tre os primeiros classificados, o empate com o Corinthians poderia ser considerado um bom resultado. O time coxa-branca, porém, jogou em casa e se encontra a três pontos da zona de rebaixamento. E o seu próximo compromisso será contra o Fla­mengo, no Rio de Janeiro – o que é tarefa bastante complicada, pois o time carioca tem a pretensão de chegar entre os quatro primeiros colocados e ocupa hoje o 11.º posto na tabela classificatória, com 34 pontos.

Igualmente desejando a vitória, os alviverdes estão dispostos a investir no sucesso dessa partida, o que aponta para um jogo bem ofensivo, pois o empate é ruim para as duas equipes.

Com relação ao desempenho do zagueiro Dirceu, há de considerar que ele está pronto para ser titular e a atuação dele, nesse último jogo, contra o Corin­­thians, eliminou qualquer tipo de dúvida sobre sua capacidade no setor. Além disso, foi escolhido o melhor em campo, o que de certa forma assinala o direito à titularidade.

Por motivos bem compreensíveis, acredito que a preocupação de Ney Franco deve estar centrada na ala esquerda, setor no qual Renatinho vem atuando improvisado. Quero deixar claro, antes de qualquer coisa, que não está em questão o po­­tencial técnico desse jogador. Agora, que o rendimento dele é bem melhor quando ele atua no espaço que Thiago Gentil tem ocupado, disso ninguém duvida.

Está faltando competência

Creditar o empate do Paraná, jogando em casa contra o Ju­­ventude, ao lado emocional de seus jogadores, a mim não convence, porque na realidade o que está faltando é qualidade técnica nas finalizações, principalmente, dos atacantes. Essa é a verdade.

Ora, o que dizer de um time que chega à cara do gol e chuta ou cabeceia para fora? Por conta dessas e outras deficiências é que a equipe se encontra a dois pontos da degola. O Tricolor, aliás, jamais esteve próximo do G-4. Amanhã, o bicho vai pegar, pois o Ceará, que vem embalado e ocupa a 4.ª colocação na tabela, traz na bagagem 14 pontos que o separam do time paranaense. Essa vantagem, de certa forma, deixa-o na condição de favorito para somar mais três pontos. Isso, no entanto, tem de servir como um desafio, como instrumento de superação para o Paraná, que não pode entregar o ouro ao bandido gratuitamente.

Sendo assim, nem o empate pode ser descartado, embora se espere que o time de Roberto Cavalo entre em campo com o objetivo da vitória. Pelo menos é essa postura que o torcedor sempre idealiza. O que não pode acontecer neste momento é ficar esperando o adversário no meio de campo, para jogar no erro dele. Nesse caso, a tendência é sofrer uma pressão danada e acabar por ser derrotado, como já aconteceu em outras oportunidades. É isso.

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