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A última decisão em que o Campeonato Paranaense teve quatro equipes em condições de igualdade para conquistar o título foi em 1984. Naquele ano, Atlético, Coritiba, Colorado e Pinheiros foram para o quadrangular com o Trio de Ferro sendo o favorito para levar a taça.

O Pinheiros, que tinha menos torcedores, aparecia como a grande zebra. Alguns jogadores do time que já tinham bagagem suficiente para suportar a pressão dos favoritos, chamaram a responsabilidade para si, pois já haviam conquistado títulos significativos. Exemplo dessa época é o zagueiro Nilmar (campeão mundial pelo Grêmio), além de Toinho, que só não foi titular no São Paulo pelo bom momento vivido por Valdir Perez. Além dos mais consagrados do Azulão paranaense, havia o zagueirão Jatobá, que foi uma das maiores revelações do futebol deste estado e que acabou sendo contratado pelo Corinthians, registrando sua história naquela agremiação, fazendo gols.

Para dialogar com a atualidade e tratar da conquista do título de 2009, o Paraná Clube foi a equipe que mais investiu em contratações, aprovadas não só pela diretoria mas também por sua torcida, inicialmente.

Ora, nesse sentido, o Tricolor trouxe Lenílson e Hernani como jogadores de alto nível técnico que, até a última rodada, foram normais diante da expectativa criada em torno da chegada deles por aqui. O peso da tradição do Tricolor pode ser um grande aliado nessa corrida por fora em busca do título.

Agora, analisando o desempenho técnico, acrescido do favoritismo de jogar em casa, o Atlético tem oscilado entre bons e maus desempenhos nas laterais. Sua torcida, porém, tem levado o apoio que pode ser fundamental para conquistar o título.

E, lá pelo Alto da Glória, o time de Ivo Wortmann tem procurado e (o que é pior) não tem encontrado o famoso equilíbrio técnico e tático, principalmente, com seus alas – setor que tem sido o calcanhar de aquiles do treinador coxa-branca.

Em contrapartida, o Verdão tem uma zaga consistente, além de contar com os artilheiros da equipe que fazem efetivamente a diferença: Marcos Aurélio e Marcelinho Paraíba.

O J. Malucelli, por sua vez, mantém um padrão de jogo préestabelecido e sua equipe, mesmo quando está em desvantagem no placar, não perde a postura tática – que aponta positivamente para um plano de trabalho organizado que pode trazer o primeiro título para o Jotinha, na Primeira Divisão. É isso.

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