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O time coxa-branca é líder incontestável, com todos os méritos. O que não deixa de ser o resultado de um trabalho organizado de toda uma equipe que indiscutivelmente priorizou, desde o início do campeonato, o retorno à Série A como um resgate da honra de um clube centenário.

No último jogo, apesar de alguns desfalques, manteve o bom nível técnico e passou o serol no Santo André, para continuar firme na ponta da tabela. Tudo isso com o devido reconhecimento do trabalho realizado pelo treinador Ney Franco, que teve habilidade para montar uma equipe competitiva. Inclu­­sive, oportunizou outra chance, principalmente, para o lateral Ângelo, que teve boa participação nessa partida, fazendo bons cruzamentos.

Para completar a "cozinha", Cleiton e Lucas Mendes formaram a dupla de zagueiros, ficando para fechar a lateral esquerda o garoto Dênis que, mais uma vez, demonstrou qualidade técnica. Ele, aliás, conquista a cada apresentação o respeito da exigente torcida coxa.

Ainda nessa linha de composição do time, para o meio de campo o comandante alviverde optou pelas escalações dos volantes Andrade, Leandro Donizete e Léo Gago, além do meia Enrico. Este, a exemplo de Léo Gago, com liberdade para aproximar-se dos atacantes Marcos Aurélio e Leonardo.

Com essa postura, os donos da casa, apesar de vencerem pelo placar mínimo no primeiro tempo, sempre estiveram mais próximos de fazer mais gols do que de sofrer o empate.

A igualdade, no entanto, aconteceu na parte final da demanda, quando o treinador Fahel Júnior, do Ramalhão, modificou a equipe dele, a qual saiu do 4-4-2 para o 4-2-4. Menos mal que Léo Gago (o melhor em campo) fez o segundo gol, tranquilizando a galera alviverde, que ainda assistiu maravilhada ao terceiro, coroando o desempenho do centroavante Leonardo. Este, por algumas vezes, ajudou na marcação, não permitindo a evolução das jogadas na saída da bola.

Aconteceu, porém, que o time paulista, quando foi para a rede pela segunda vez, na tentativa de buscar o empate, permitiu em várias situações aos donos da casa a oportunidade para aumentar o marcador nos contra-ataques – o que não foi possível devido à imperícia dos atacantes.

Enfim, o Coritiba continua firme na liderança e o Ramalhão está com a batata assando na 18.ª colocação, no G4 dos infelizes. É isso.

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