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O entusiasmo da torcida coxa-branca, demonstrado pelo público de mais de 30 mil torcedores, para assistir ao jogo contra a Portuguesa no retorno ao Couto Pereira, enriqueceu este capítulo da história do Coritiba. Para a grande festa, as pessoas, tomadas por uma ansiedade visível, chegaram com antecedência de mais de duas horas.

Quando a bola rolou, pela postura tática do 3-5-2, a equipe alviverde, que promoveu a estreia do meia Tcheco, vivia a expectativa de sufocar o adversário, principalmente porque contava com a velocidade do meia-atacante Rafinha, além da presença de área do atacante Leonardo. Contava ainda com o meia Enrico, que atuou como ala-esquerda, como uma peça importante.

Com o passar do tempo, no entanto, os lusitanos foram contendo o ímpeto dos anfitriões, que cometeram erros de passe, permitindo espaços no meio de campo. Problema resolvido no intervalo pelo técnico Ney Franco, que orientou os atletas para que ficassem menos ansiosos. Afinal, o jogo era em casa. O técnico acreditou também na recuperação do ala-direita Ângelo, que, infelizmente, não aconteceu.

A resposta positiva teve início quando o atacante Leonardo, o melhor do jogo, estremeceu o Couto, fazendo o primeiro gol, com grande técnica, e outros bons lances, os quais contribuíram para o equilíbrio da equipe, que ainda fez o segundo com Léo Gago, em uma ótima cobrança de falta. Este, aliás, vem fazendo boas partidas, enfim.

Assim, o time coxa-branca fez o dever de casa em alto estilo e, amanhã, contra o Brasiliense, se repetir o futebol apresentado no segundo tempo, inevitavelmente somará mais três pontos, para alegria dessa valiosa torcida alviverde.

Ousadia premiada

A vitória do Atlético contra o xará goiano tem de ser valorizada e se estabelecer como referência. Para tanto, o técnico Paulo César Carpegiani, na ausência do capitão Paulo Baier, não titubeou escalando a equipe com três atacantes: Guerrón, Bruno Mineiro e Maikon Leite. Inclusive, trabalhou com o meia-atacante Branquinho vindo de trás. Ou seja, por várias situações esteve como quatro atacantes – atitude de poucos treinadores no futebol brasileiro.

A grande maioria deles escala, no máximo, dois atacantes, ficando em situação de desconforto para justificar a ousadia em caso de derrota. Diferentemente do comandante do Furacão, que aliou competência à vontade de vencer. É isso.

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