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Esperávamos que o Paraná, vindo de duas derrotas consecutivas, conseguisse pelo menos o empate. Mas desde o início o Botafogo mostrou a que veio. O Paraná tímido, recuado, tocando para os lados, não agredia a equipe do Botafogo.

O time estava mal posicionado. Joelson e Maicosuel, dois jogadores de ataque, faziam falta perto da área. Ângelo e Edinho estavam presos. Pierre naquela marcação costumeira. Batista não esteve bem, se perdeu. Beto tinha a maior lucidez no setor, mas era muito pouco. A zaga dava consistência boa, pois não permitia ao Botafogo finalizar.

Antes do intervalo, o Caio Júnior colocou o Sandro. Particularmente eu teria colocado o Gérson. Ele trabalharia a bola no meio e faria com que o Maicosuel e o Joelson não precisassem voltar. Mas mesmo com as substituições o Paraná continuou sem conseguir jogar. E o Botafogo ainda teve outras oportunidades de ampliar para cinco ou seis. Foi brabo no Maraca.

É chegado o momento do Caio dar uma pegada nessa moçada, pois não é normal perder três jogos seguidos. O presidente Miranda disse que o resultado é normal. Eu não acho. Tem de cobrar os jogadores para que se volte à normalidade.

Bona muda a dupla de ataque

Hoje, às 20h30, no Couto Pereira, Coritiba, campeão do primeiro turno, enfrenta o Remo. Todos esperam a vitória alviverde, já que o time de Belém está na penúltima colocação. É bom lembrar que futebol não é uma ciência exata e que nem sempre o melhor vence. Por isso, o técnico Bonamigo alerta seus jogadores para não serem surpreendidos. O objetivo final ainda não foi alcançado.

Quanto à formação da equipe, Kléber substitui Artur no gol. Com a escalação do Peruíbe, a equipe fica mais fortalecida na marcação, podendo haver variações táticas, já que Márcio Egídio exerce a função de volante e zagueiro. No ataque, Bona escala Eanes e William para fazer gols. É isso que a torcida espera. Força, rapaziada!

Só alegria no Furacão!

O Atlético foi excelente desde o início. Com velocidade e marcação impecável, o Furacão pressionou o Santos, obrigando o goleiro Fábio Costa praticar excelentes defesas, dando mostra que ganharia a partida.

Mesmo com os desfalques anunciados, a equipe do Vadão manteve esse ritmo veloz, derrubando a tese de Luxemburgo de que nenhum time dá espetáculo no Campeonato Brasileiro. Não adianta desqualificar a vitória do Rubro-Negro, que em momento algum esteve ameaçado de ser derrotado. E não venham com essa conversa fiada de que a equipe santista é fraca, porque mesmo com essa derrota permanece nas primeiras colocações. Ora, isso é uma tentativa de diminuir os méritos da vitória do Furacão, que poderia, pelo futebol apresentado, ter feito mais gols.

A boa nova é a volta de Paulo Rink, que depois de jogar na Alemanha, Holanda e Chipre, cumpre a promessa do retorno. Jogador carismático que muita alegria deu ao Furacão, com gols inesquecíveis, como aquele contra o Santos, na Vila Belmiro, quando pegou a bola no meio-de-campo, passou por diversos jogadores santistas, fazendo um verdadeiro gol de placa. Que retornem esses bons tempos. Sucesso, Rink!

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