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Depois da derrota do Coritiba para o Internacional, o técnico do time coxa-branca, o senhor René Simões, disse que sua equipe teve um apagão de cinco minutos e por isso acabou perdendo a partida naquela noite. Apagão? Como estratégia de palavras soa bem, e até gosto. Agora, como justificativa para uma estratégia de jogo, tenha a santa paciência!

Será que neste fracasso contra o Goiás, no Couto Pereira, com toda torcida ali, fortalecendo o Verdão, o temido apagão aconteceu novamente? Qual é, nesse caso, a alternativa? Ah, não existe? Que o torcedor, então, chame o Procon!

Ora, a questão é a seguinte: o Coritiba tem atuado com três zagueiros, porém, o posicionamento tem sido incontestavelmente falho. E não me venham culpar a zaga! Explico o motivo de estar isentando os defensores. Atualmente, em toda equipe de sucesso a marcação começa no ataque ou este fica atrás da linha da bola, para fechar os espaços de seu adversário e sair em velocidade. O Coritiba não faz nada disso.

Volto sempre aos mesmos problemas. Essa dificuldade do time coxa-branca está nas constantes modificações que o técnico tem promovido a cada jogo, argumentando que precisa poupar alguns atletas.

A bem da verdade, o time alviverde não tem elenco para disputar duas competições de alto nível. Isso, mais uma vez, ficou comprovado no jogo contra o Goiás. Claro que, para uma equipe que possui limitações, o ideal é o treinador insistir em uma escalação para ganhar força de conjunto. Isso é elementar.

O que não se pode permitir é valorizar uma estratégia que em dois jogos levou a equipe a tomar seis gols – o que é demais para qualquer time que tem a pretensão de conquistar títulos. É isso.

De alma lavada, o Tricolor volta a sonhar com a Série A

O Paraná venceu o Vasco da Gama com aquela velha autoridade de time grande que, por vários anos consecutivos, participou da elite do futebol brasileiro, ganhando jogos importantes de equipes de gabarito, como Flamengo, em pleno Maracanã; São Paulo, no Morumbi; Inter, no Beira-Rio, e daí por diante.

Nessa última vitória, a torcida que andava meio desconfiada, compareceu ao Durival de Britto e teve paciência quando a equipe carioca abriu o placar. Essa atitude trouxe tranquilidade ao Tricolor, que chegou ao empate e buscou a vitória, apresentando um bom desempenho de Adoniran e João Paulo e ainda do atacante Alex Afonso que, além de deixar sua marca, lançou Dinelson para fechar o placar.

Com o moral elevadíssimo, a equipe de Vila Capanema sai das últimas colocações e amanhã vai a Caxias do Sul ao encontro da segunda vitória. Por que não?

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