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Existem jogos em que o empate é como se fosse vitória, como o ocorrido entre Atlético e Juventude. Naquela ocasião, Viáfara fez defesas sensacionais, as quais o destacaram como o melhor em campo, além de conquistar um ponto importantíssimo na tabela do Brasileirão.

Isso, de certa forma, retrata a questão do comprometimento de todos em função de um objetivo. Exemplo disso é o trabalho realizado também pelo técnico Ney Franco que, com competência e discrição, vem dirigindo essa equipe, superando os obstáculos que surgem pelo campeonato afora. Inclusive, nesta semana, pediu a seus jogadores, para não subestimar o América (RN).

Atitude louvável, porque esse time, ao contrário do Atlético, é um modelo de desorganização e falta de comprometimento. Lá, a crise é tamanha que não há candidato à presidência do clube. Com tudo isso, o time nordestino não tinha mesmo outro caminho.

Bola no pé e calculadora na mão

No último compromisso do Paraná Clube, o Flamengo não cedeu espaço e venceu a partida, deixando a situação do Tricolor ainda mais delicada na tabela. Amanhã contra o Palmeiras, no Parque Antártica (onde Caio Júnior precisa da vitória para sonhar com a Libertadores), Saulo fará algumas modificações: Márcio Careca volta à ala esquerda; Jumar compõe o meio-de-campo com Goiano, Batista e Giuliano e, no ataque, Vandinho e Josiel, mantendo, enfim, o 4-4-2.

Com essa formação, o Tricolor será ofensivo. Ora, faltando sete rodadas para terminar o campeonato, o Paraná ainda não tem um time definido. Dessa forma, como cobrar entrosamento da equipe se mudanças se processam a cada rodada?

A um passo da Primeirona!

Com tudo a seu favor, amanhã, às 16 horas, o Coritiba joga, no Couto Pereira, contra o Santo André, que se encontra na ZR. O técnico René Simões escalará Marlos e Careca nos lugares de Douglas Silva e Ricardinho. Acredito que, com o entrosamento entre Marlos, Pedro Ken e Keirrison, o Coritiba será mais ofensivo.

E tudo indica que vencerá mais esse desafio em busca do título, pois com 98% de chance de classificação, o retorno à série A deixou de ser um sonho para se tornar uma realidade. Ainda bem!

Quem tem um time de talento...

O Equador sentiu o peso da seleção brasileira, que individualmente tem os melhores jogadores do mundo. E estes, quando provocados, fazem jogadas sensacionais, como fizeram Kaká, Ronaldinho e, principalmente, Robinho.

Dessa forma, o técnico Dunga pôde até trocar um centroavante por um volante e a equipe manteve a ofensividade, goleando o bom time equatoriano. O que não dá ao técnico o direito de encerrar a entrevista coletiva com um sorriso irônico destinado à imprensa. Menos, Dunga!

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