• Carregando...

Após a queda trágica do Coritiba pa­ra a Segunda Divisão do Campeonato Bra­silei­­­ro, a expectativa da torcida coxa era grande com relação ao comportamento do time, pois parte daquele grupo de jogadores continua no elenco, assim como o técnico Ney Franco, que terá a responsabilidade de reconduzir o Verdão à elite do futebol nacional.

É claro que esse jogo contra o Serrano, pelo Campeonato Paranaense, não pode servir como parâmetro para os adversários que certamente o Coritiba terá na Série B. Mesmo porque os regionais apresentam peculiaridades bem distintas daquelas equipes do calibre de Náutico, Ponte Preta, Sport e Bahia, dentre outros.

A partir da análise desse primeiro jogo do Coxa, no entanto, pude observar que em relação ao time do ano passado, a dinâmica é diferente, pois naquela oportunidade a dependência do Marcelinho Paraíba era enorme, pois ele, apesar de não ser um atacante com presença de área, era o que mais finalizava, em função de seu posicionamento.

Contra o Serrano, primeira partida deste Paranaense, aquela preocupação de jogar em função de um jogador específico caiu por terra, com Rafinha (autor do primeiro gol) articulando as jogadas no meio de campo, chegando como terceiro atacante. Apontando para a tendência da construção de um ataque mais contundente, já que Marcos Aurélio é rápido e habilidoso.

Além disso, Ariel também é uma peça importante, que pode surpreender a qualquer momento, como aquele gol de bicicleta contra o Goiás ou como nesse jogo, em que surgiu inesperadamente e quase fez um gol de calcanhar.

Agora, quanto ao desempenho daequipe, no início da partida foi bom, deixando a impressão de que o Verdão não teria dificuldade para vencer. Houve, porém, alguns descuidos na marcação e erros de passe que permitiram ao time de Prudentópolis fazer algumas finalizações, as quais mesmo não levando perigo ao goleiro Edson Bastos, contribuíram para alguns apupos dos torcedores coxas.

A partir do momento, no entanto, em que o Coritiba voltou a impor a melhor técnica, mais uma vez apareceu o talento do Rafinha, que deixou Enrico na cara do gol, quando este finalizou na trave e, no rebote, Ariel aumentou para o Alviverde, acalmando os ânimos da torcida.

A etapa complementar, de certa forma, não foi muito diferente do primeiro tempo, ainda que o técnico Ney Franco tenha realizado modificações. É preciso salientar, portanto, que algumas oscilações nos primeiros jogos do ano são passíveis de compreensão, afinal, é esta a hora do encaixe das peças fundamentais do time. É isso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]