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O técnico Paulo Comelli, a cada partida do Paraná, justifica o porquê de várias equipes manifestarem interesse por seu trabalho. E, desta vez, com grande conhecimento técnico e tático, realmente, dificultou o trabalho de Mano Menezes, treinador do Timão.

Sabendo-se da força do Corinthians ao jogar no Pacaembu, o técnico paranista manteve a mesma formação que venceu o Barueri, com Giuliano e Rodrigo Pimpão com posicionamentos diferentes. Se naquele jogo, Pimpão teve a incumbência de marcar um dos volantes, neste teve mais liberdade, assim como o meia Giuliano que jogou mais ofensivamente, não fezendo o primeiro gol do jogo em função da grande defesa do goleiro Felipe.

Nesse mesmo sentido, Rodrigo Pimpão que realizou jogadas de alto nível técnico e vem demonstrando que Comelli está certo ao mantê-lo como titular, ao lado de Ricardinho, que no Paraná melhorou seu desempenho.

Tudo isso parecia apontar para a possibilidade de empate, na primeira etapa do jogo, o que não foi possível, porque o árbitro Alício Pena Júnior (MG) resolveu entrar em cena, assinalando, equivocadamente, um pênalti do goleiro Gabriel no atacante Dentinho, convertido pelo zagueiro Chicão. E, ainda assim, o Tricolor assimilou o golpe e voltou para o segundo tempo com a mesma dinâmica apresentada inicialmente e chegou ao empate com Fabinho. Aliás, quando o Paraná estava com melhores possibilidades de ganhar o jogo, Ricardinho foi expulso, acertadamente.

A partir daí, Comelli ainda tentou mudar de estratégia, para suprir a falta do jogador, mas foi o Corinthians que chegou à vitória.

Enfim, se o resultado do jogo em questão foi ruim, o Tricolor, porém, registrou em São Paulo uma imagem extremamente positiva, de um time aguerrido que vem matando um leão por dia para não cair para a Série C - postura louvável e que deverá ser premiada com uma vitória amanhã contra o São Caetano.

A última imagem

O Coritiba perdeu de 2 a 0 para o Ipatinga, com a equipe mais ofensiva que Dorival Júnior escalou nos últimos jogos. O retorno do Rodrigo Mancha com Carlinhos Paraíba, atuando como o segundo volante e Marlos aparecendo nas armações de jogadas e também se aproximando de Hugo e Keirrison.

Ora, teoricamente, o time mineiro não resistiria a essa pressão. Na prática, no entanto, resistiu, jogando por terra a estratégia montada pelo treinador alviverde. Isso em decorrência da lentidão que assolou a equipe paranaense, que estava irreconhecível em campo - o que não se entende, porque uma vitória manteria a esperança de chegar ao G4.

Quem manifestou indignação contra essa postura do time (além, é claro, da torcida coxa) foi o diretor de futebol do Coritiba, Homero Halila, no que está absolutamente certo. Afinal, ainda faltam cinco jogos e, no futebol, o que pesa a favor ou contra o time é a última imagem e a que ficou registrada foi de uma equipe satisfeita com a situação, que repousava comodamente no conforto da sétima posição do Campeonato Brasileiro. Lamentável!

dionisio@gazetadopovo.com.br

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