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Na última segunda-feira falei que o Atlético tinha que pensar e acreditar na vitória. Disse ainda que não seria uma tarefa fácil. Mas o Furacão jogou com personalidade e alma. Acredito que a imprensa argentina duvidava até mesmo do empate, já que se consideram os melhores. E não venham me dizer que eles pensam diferente! Porém o técnico Vadão sabia que a equipe argentina jogando em casa seria ofensiva e deixaria espaços para os contra-ataques. Qual era a preocupação do técnico atleticano? Uma defesa segura, meio-de-campo com forte marcação e armando jogadas para as saídas rápidas. E foi assim que aconteceu o gol rubro-negro. Denis Marques cruzou e Marcos Aurélio fez 1 a 0. A equipe do River, no segundo tempo, pressionou ainda mais e teve chances para empatar. Mas o goleiro Cléber, o melhor em campo, foi sensacional e assegurou a vitória rubro-negra! Aliás, Cléber e Flávio do Paraná Clube, ao lado de Rogério Ceni, para mim, são os melhores goleiros que atuam no futebol brasileiro. Que beleza, hein, Furacão!

Bem ou mal, tem de vencer

Normalmente quando a equipe não atravessa um bom momento surgem muitos boatos: que o grupo está dividido, que o treinador perdeu o comando, que os jogadores não estão se cuidando, que o salário está atrasado, enfim, especulações que trazem prejuízos a todos. Quem deve verificar se o boato é verdade é a diretoria do clube. Analisando o time em campo, o Coritiba é, no mínimo, igual aos quatro primeiros colocados. A diferença é que os atacantes, mesmo jogando bem em algumas partidas, não tiveram capacidade para fazer os gols. Não adianta jogar bem e perder. É a mesma coisa que tirar 100 litros de leite da vaca e depois tropeçar no latão. Na última terça-feira, comissão técnica, jogadores e torcidas organizadas se reuniram e chegaram à seguinte conclusão: para tentar superar a fase ruim, hoje, contra o Santo André, o Alviverde terá todo o apoio. Jogando bem ou mal os três pontos serão fundamentais para que o Coxa tenha tranqüilidade para voltar à Série A, mesmo na quarta colocação.

Rumo ao G-4, Tricolor!

O Internacional, depois de vencer a Libertadores e de perder jogadores importantes como Rafael Sóbis, Tinga e Jorge Wagner, não tem repetido as mesmas atuações. Mesmo assim, o time gaúcho é um adversário difícil. Com o incentivo de sua torcida vai, no mínimo, tentar sufocar o Tricolor. Por outro lado, o Paraná venceu as últimas três partidas. Por que não pensar na quarta vitória consecutiva? O técnico Caio Júnior surpreende seus adversários. Algumas vezes, ele não precisa nem fazer substituições para que sua equipe assuma diferentes posições táticas. O Tricolor sabe que essa vitória pode ser a arrancada para um de seus objetivos: estar no G-4.

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