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O placar de 3 a 0 não representou a superioridade do Coritiba contra o Ipa­­tinga, que luta desesperadamente contra a queda para Sé­­rie-C.

Mesmo vivendo esse drama, a equipe mineira entrou no gramado do Couto Pereira toda retraída, demonstrando respeito ao time do Alto da Glória que lhe impôs a goleada de 5 a 1 no primeiro turno, lá em Minas Gerais – resultado que deixou os mineiros atravessados na garganta dos coxas que debitaram a derrota na conta do acidente de percurso.

Na realidade, o Coritiba, por ocasião daquele vexame, saiu na frente e diminuiu o ritmo, permitindo ao adversário mais ousadia. Isso não foi suficiente para incomodar os anfitriões, que no segundo tempo voltaram mais determinados, diminuindo os espaços e liquidando a fatura, com autoridade de melhor equipe da competição, tendo como destaque o lateral direito Ângelo. Este, aliás, além de marcar um dos gols, foi seguro na marcação e desenvolto no apoio ao ataque.

Nesse mesmo nível de atuação, estiveram os zagueiros Démerson, Jéci e Lucas Mendes, sendo que esse último iniciou de lateral es­­querdo e terminou na zaga, fazendo as duas funções com muita competência.

O volante Léo Gago, o melhor em campo, fez um golaço de falta e outras belas jogadas certamente causando arrependimento ao Vas­­co da Gama que o liberou.

Amanhã, o Verdão joga contra o Duque de Caxias em São Ja­­nuá­rio (RJ). Caso garanta os três pontos, matematicamente, estará classificado. O melhor, portanto, é partir para cima dos cariocas, sair para o abraço, manter o serviço e colocar a faixa para festejar merecidamente.

Chega de sofrimento

O ano de 2010 foi um dos piores na história do Paraná Clube que precisa encontrar novamente, em 2011, o caminho que lhe é de direito.

Esse resgate passa pela retomada de algumas prioridades, a co­­meçar pelo campeonato paranaense, mesmo que este não seja parâmetro para o brasileiro da Série-B, do qual o Paraná Clube vai participar, o importante é montar um time competitivo.

Esse argumento de que falta apoio e que o presidente não vai ao vestiário, a mim não convence. O que importa para os boleiros é o salário em dia. Esse negócio de cobrar a presença deste ou daquele no vestiário normalmente é quando o salário está atrasado. E mais: se a presença do majoritário fosse tão importante assim, ele ficaria durante todos os jogos no banco. Enfim, quem é o "cara" que dirige o futebol do Paraná Clube? É isso.

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