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O Brasileirão de 2009 teve início no sábado. É o 39º campeonato de futebol em questão.

Da nossa capital, saiu o Coritiba para enfrentar o Palmeiras no Palestra Itália, onde deixou escapar a oportunidade de conquistar, pelo menos, o empate.

A estratégia traçada por René Simões, em princípio, foi boa. Explico por que. Ele escalou Rodrigo Mancha na função de zagueiro, pelo lado direito, deixando Pereira centralizado como líbero e Felipe pela esquerda. E, para dificultar ainda mais as ações palmeirenses, os volantes, Leandro Donizete e Pedro Ken, além de realizarem uma boa marcação, tiveram também o cuidado de iniciar bem as jogadas.

Com esse quinteto atuando, conforme a primeira proposta do jogo, os alas Márcio Gabriel e Carlinhos Paraíba apareceram por várias vezes no ataque. E foi assim que o lateral-esquerdo palmeirense Jefferson, ao tentar interceptar um cruzamento dentro da área, derrubou Márcio Gabriel, surgindo o pênalti que foi convertido por Marcelinho Paraíba, calando o Parque Antárctica.

Nessa altura do jogo, parecia que o universo conspirava a favor do time coxa-branca que fez, na etapa inicial, tudo que dele se esperava.

Na volta para os 45 minutos finais, Vanderlei Luxemburgo trocou os jogadores Mozart e Marquinhos pelos titulares Diego Souza e Keirrison, que estavam sendo poupados por conta do jogo de amanhã contra o Sport, pela Libertadores.

Daí para frente, caro leitor, não houve conspiração a favor do Verdão paranaense que detivesse a equipe de Luxemburgo, que ficou mais ofensiva. Diego Souza, ao contrário de Mozart, ficou praticamente como atacante, sobrecarregando a defesa do Coritiba.

Na mão oposta, houve dois momentos decisivos no trabalho do treinador coxa-branca.

Primeiramente, na tentativa de recuperar o equilíbrio do setor defensivo, René Simões agiu acertadamente, quando sacou Marcos Aurélio, que não esteve no nível técnico dos demais, e lançou Dirceu, que entrou bem na partida.

Num segundo momento, no entanto, quando ele substituiu Ariel por Marlos, o Coritiba perdeu totalmente o poder ofensivo, pois Marcelinho Paraíba e o próprio Marlos voltavam para buscar a bola, facilitando o trabalho da defesa do Porco.

Ora, com a vitória parcial na mão, no mínimo, deve-se manter um atacante para prender dois zagueiros adversários, no sentido de que um deles marque e o outro fique na sobra. E o que fez o time coxa? Ficou sem nenhum atacante, proporcionando que o sufoco dialogasse com a derrota.

Sendo assim, René Simões, que havia feito uma boa leitura da realidade da equipe para a escalação do time, na última substituição, equivocou-se. É isso.

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