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"Com respeito à formação do Paraná, o meia Vinícius que ao entrar no decorrer das partidas melhorava o rendimento ofensivo do Tricolor, acabou ganhando a titularidade e soube aproveitá-la."

Contra o Serrano, o técnico do Paraná, Marcelo Oliveira, acertou ao escalar no meio de campo o volante Chicão que, ao contrário do até então titular Luís Camargo, demonstrou mais firmeza na marcação e desenvoltura nas saídas de bola.

Ainda com respeito à formação da equipe, o meia Vinícius, que ao entrar no decorrer das partidas melhorava o rendimento ofensivo do Tricolor, acabou ganhando a titularidade e soube aproveitá-la, com finalizações precisas e fortes que levaram perigo ao goleiro adversário.

Com essa estrutura, o Tricolor, nas variações táticas, por várias vezes atuou no 4-3-3 e até no 4-2-4, pois João Paulo e Chicão ficavam posicionados no meio de campo, enquanto Marcelo Tos­cano, Márcio Diogo, Vinícius e Everton, pela fragilidade do adversário, posicionavam-se como atacantes. Assim, Éverton fez o gol que deu a vitória na fase inicial ao time de Vila Capanema.

Diferentemente da primeira etapa, Ricardo Pinto, técnico do Serrano, contrariou as expectativas e partiu para o tudo ou nada, sufocando o Paraná. Este para se resguardar mudou o esquema tático, desta vez para o 3-5-2, o que não impediu a pressão do time da casa, que só não marcou devido ao desempenho do goleiro Juninho, o nome do jogo.

Há chance para Grafite?

No Emirates Stadium em Londres, a Seleção fez seu último amistoso antes da copa, ao vencer a Irlanda por 2 a 0.

Na oportunidade, o técnico Dunga fez várias modificações, dentre elas, a melhor foi a do atacante Grafite, convocado por conta da contusão do Luís Fabiano.

Inteligentemente, soube aproveitar a chance com boa participação, principalmente, na tabela que originou o segundo gol, quando, com um toque de calcanhar, deixou Robinho à vontade para definir o placar. É pertinente assinalar também que Grafite foi campeão e artilheiro da última temporada do Campeonato Alemão, atuando no Wolfsburg, além de ser eleito o melhor jogador da competição.

Além disso, após o jogo em Londres, esse atacante passou a ser mais um candidato a ir à Copa do Mundo. Isso porque Adriano, em suas últimas atuações pela Seleção, não rendeu o que dele se esperava, além de ter apresentado um comportamento nada profissional – o que aponta para a necessidade de um cuidado especial para com esse jogador, o qual conquistou fama e fortuna, sem conseguir, no entanto, o equilíbrio emocional, indispensável ao ser humano. É isso.

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