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A forte marcação do Operário não foi suficiente para conter a volúpia do Coritiba, que partiu para o tudo ou nada na etapa inicial de jogo.

Algumas dificuldades obviamente foram encontradas, nos primeiros minutos da partida, em decorrência da ausência do meio-campista, Leandro Donizete, jogador que inicia as jogadas ofensivas. O substituto dele, Andrade, quando saiu para auxiliar o ataque, lançou Ariel, e este mais uma vez levantou a massa do Verdão, indo para rede.

Na mão oposta, mesmo em desvantagem, o Operário não modificou sua postura inicial, o que facilitou o trabalho do adversário, a ponto de Renatinho fazer o segundo gol, efetivando a superioridade coxa-branca, no primeiro tempo.

Na fase complementar, com a expectativa de inverter o placar, o Operário foi mais ofensivo. Isso, portanto, permitiu ao Coritiba aproveitar os espaços deixados pelo adversário, demonstrando que Ariel e Ra­­finha são peças importantes para as estratégias traçadas por Ney Franco.

Já o Atlético vem mantendo bom desempenho, não só técnico, mas também tático, no Campeonato Paranaense – o que lhe obriga, de certa forma, a vencer equipes como o Paranavaí, no Joaquim Américo, principalmente. Afinal, o time interiorano, jogando na capital, foi derrotado em todas as partidas por goleada, o que acabou por criar um clima favorável ao Furacão.

Mesmo desfalcado do atacante Bruno Mineiro (lesionado), de Márcio Azevedo (cumprindo suspensão pelo terceiro cartão amarelo), o treinador do Atlético, Leandro Niehues, considerou conveniente não escalar os zagueiros Manoel e Chico, além do volante Valencia, por estarem pendurados com dois cartões amarelos, para não correrem o risco do terceiro e ficarem fora do Atletiba.

A estratégia funcionou e o Fu­­racão fez boa jornada. E a vitória pelo marcador magro de 1 a 0, não representa a superioridade do time da casa, que não se viu pressionado, principalmente na etapa inicial de jogo. Agora, esse "não se ver pressionado" tem um sentido todo especial, se consideramos que, em quaisquer equipes de futebol, cinco desfalques podem fazer uma diferença significativa.

Ora, partindo do princípio de que os titulares são os melhores, pelo menos em teoria, nessa demanda, entretanto, o zagueiro Bruno Costa (melhor em campo) provou que na prática ele está preparado, apenas para citar um dos reservas.

Na quinta-feira, o Atlético enfrenta o Palmeiras, pela Copa do Brasil, no Parque Antártica, quando deverá provar que essa questão de reservas ou titulares para o Furacão pode ser apenas um objeto de discussão.

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