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O Atletiba de ontem opôs duas estratégias bem distintas: o jogo objetivo e de imposição física do Furacão contra a intenção coxa-branca de controlar a posse de bola. É o que mostra o campo abaixo, com a movimentação dos jogadores ofensivos das duas equipes, mais aguda do lado atleticano e cadenciada no coritibano.

Apenas duas semanas após vencer o rival por 3 a 1 no mesmo gramado ruim da Vila Olímpica, o Rubro-Negro – desta vez mais ofensivo, com três atacantes – conseguiu novamente se adaptar melhor ao piso e ter mais volume. Porém não tanto como no último encontro. Em determinados momentos o controle territorial passava para o lado alviverde. Notadamente na segunda metade do primeiro tempo e após o Atlético fazer 2 a 1 aos 34 minutos da segunda etapa – neste momento com a ajuda do técnico atleticano Arthur Bernardes, que havia sido corajoso no início, mas caiu no lugar comum de puxar o time para trás quando ficou em vantagem.

A correria para cima da defesa adversária funcionou tão bem no clássico do dia 21 de abril que Bernardes resolveu adicionar um atacante ao time do Atlético – no lugar de um volante. Porém desta vez seu time não se aproximou do gol com tanta facilidade. A zaga do Coritiba teve um comportamento bem melhor e parava a maioria das jogadas. Apesar de rondar a área, o ataque rubro-negro não conseguia criar chances. Os dois gols saíram de falhas pontuais da defesa: um contra de Patric e quando Hernani ganhou pelo alto após cobrança de escanteio.

Em seu melhor momento, o Coxa criou jogadas trabalhadas. Quando o placar estava 1 a 1, Alex e Deivid tiveram ótimas oportunidades, mas pararam no goleiro Santos – o gol de Deivid logo no início já havia saído após boa trama de Gil para Robinho. Muito pouco, porém, para um time de decantada qualidade técnica superior, mesmo considerando o gramado ruim. E que no segundo tempo não havia criado nenhuma boa chance até Geraldo aproveitar ótimo passe de Robinho para empatar novamente no fim.

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