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A convocação da seleção brasileira anunciada na terça-feira e a forma de jogar escolhida pelo técnico Luiz Felipe Scolari nos últimos amistosos dão uma pista de como o treinador imagina o time na Copa das Confederações, em junho.

Como mostra o campo abaixo, a ausência de Ronaldinho Gaúcho fará Oscar assumir a responsabilidade na armação de jogadas em uma variação de 4-4-2. Ele deve ter a companhia de Jadson mais pela direita. Hernanes também pode fazer essa função, mas na cabeça de Felipão parece disputar a posição de segundo volante. Se ganhar a vaga, Paulinho e Fernando passariam a brigar pelo lugar de primeiro marcador no meio de campo.

Mais à frente, Neymar tem como base a ponta esquerda, mas com liberdade para se movimentar pela intermediária e, principalmente, chegar à área e finalizar. Pelo lado, faz uma dobradinha com o lateral-esquerdo Marcelo. Na direita, Jadson avança para ocupar o espaço ofensivo, estabelecendo parceria com o lateral Daniel Alves.

Fred é a referência na área. O centroavante do qual Felipão disse não abrir mão desde sua primeira entrevista no retorno à seleção nacional.

O treinador citou o Coritiba como um dos modelos. Declaração que causou estranheza, afinal o time paranaense não tem sido um dos melhores exemplos de bom futebol em 2013. Mas o posicionamento é, de fato, parecido com o planificado para a seleção. Do meio para a frente, por exemplo, é só trocar Jadson por Robinho, Oscar por Alex, Neymar por Rafinha e Fred por Deivid.

A lista de convocados também deixa o técnico à vontade para mudar a qualquer momento para o esquema 4-2-3-1, com um meia-atacante aberto por cada lado. Ou 4-3-3, com os jogadores de lado mais avançados, se tornando atacantes de fato. Desta forma, além de Neymar pela esquerda – tendo Bernard como reserva –, pode lançar mão de Hulk ou Lucas na direita.

Retranca do luxa

Mesmo com jogadores de qualidade para segurar a bola e atacar qualquer adversário – Elano e Zé Roberto no meio de campo; Vargas e Barcos no ataque –, o Grêmio de Vanderlei Luxemburgo foi extremamente defensivo no jogo de quinta-feira em Bogotá contra o Independiente Santa Fé. Optou por povoar o campo defensivo e atacar apenas na base de chutões e lançamentos longos para a dupla de frente, ou em esporádicas arrancadas de Zé Roberto. O time colombiano tem um conjunto forte e fez a segunda melhor campanha da Libertadores na primeira fase, mas não deveria assustar tanto a caríssima equipe do Tricolor gaúcho. A opção pela retranca teve um fim mais do que previsível: de tanto insistir, o adversário fez o gol que precisava aos 35 minutos do segundo tempo. Só então os comandados de Luxa resolveram atacar, sem tempo para evitar a eliminação.

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